No decorrer da disputa judicial pela herança bilionária do apresentador Gugu Liberato, que nos deixou em meados de novembro do ano passado, uma grande polêmica envolvendo o nome do artista veio à tona e trouxe um verdadeiro escândalo associado ao saudoso comunicador, de que durante anos viveu um relacionamento sigiloso com Thiago Salvático, de 32 anos, em que entrou com ação para reconhecimento de união homo afetiva e direito no compartilhamento dos bens.
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Em entrevista concedida ao jornalista Leo Dias, ele quebrou o silêncio pela primeira vez e revelou o verdadeiro motivo de ter demorado até expôr a relação que vivia com o artista. “Não acho que tenha demorado. Precisei primeiro respeitar o meu luto. Foi muito difícil dar prosseguimento à minha vida depois do dia 21 de novembro. Alternava dias normais com dias muito ruins… Os meus advogados me pediram para escrever em detalhes a minha história com o Gugu, do primeiro ao último dia”, disse.
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Segundo ele, a exposição da petição da ação judicial acabou expondo-o de maneira inesperada, lhe trazendo sérias consequências. “O vazamento da petição inicial da ação à imprensa expõe a minha intimidade. Sou julgado por pessoas que não me conhecem e nada sabem da minha história com o Gugu. Sou obrigado agora a me manifestar e a expor a minha versão dos fatos”, justificou.
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Acerca do seu relacionamento com Gugu, ele deu maiores detalhes de como se conheceram, até quando engataram o romance. “Realizamos diversas viagens juntos pelo Brasil e pelo mundo. Não medíamos esforços para nos encontrar. As pessoas estranham e perguntam: como é possível manter um relacionamento a distância? Mas para mim isso apenas mostra a força do nosso relacionamento”, afirmou.
“Também é preciso entender a dinâmica de vida do Gugu. Ele se dedicava à mãe, aos irmãos, aos filhos em Orlando e a mim. Quando estava envolvido em gravações, tinha pouco tempo livre”, relembrou Thiago, que alegou que nunca entrou em questionamentos sobre o sigilo de Gugu acerca de assumir-se publicamente como uma figura homossexual. “Gugu era muito reservado. Viajávamos juntos, ficávamos no mesmo quarto, fazíamos as refeições e os passeios juntos. No Brasil, eu também andava ao lado dele e frequentava todas as residências na condição de companheiro”, explicou.
