Patrícia Poeta vai comandar o reality ‘Minha Mãe Cozinha Melhor que a Sua’, novo quadro do ‘É de Casa’ que vai estrear no sábado (10).
Serão seis programas onde dois famosos acompanhados de suas respectivas mães vão competir entre si na cozinha. Os pratos serão julgados pelo Chef Roberto Ravioli, que decidirá quem levará pra casa o troféu.
No primeiro programa a disputa ficará entre Latino e a mãe Regina contra Paula Fernandes e a mãe Dulce.
O site Área Vip acompanhou a gravação da última competição, que será entre as jogadoras de futebol Milene Domingues e Tamires. Empolgada no comando da nova atração, Patrícia falou um pouquinho sobre a nova atração, a participação no Encontro cobrindo férias de Fátima Bernardes e o desejo de ter um programa solo. Confira a entrevista.
Você vai apresentar esse reality de cozinha, e você cozinha?
Olha, cozinho… na verdade meu forte é doce. Eu tento dar uma segurada, mas o que eu gosto de fazer é doce, bolo, biscoito, brigadeiro. Desde criança foi minha grande paixão, e minha tentação também. Quando eu comecei a fazer minha reeducação alimentar eu dei uma seguradinha, mas volta e meia a gente faz. Ninguém é de ferro, um dos grandes prazeres da vida é comer, vamos combinar.
E fala um pouco sobre o reality?
É um reality que vai começa ir ao ar no sábado. O É de Casa completa quatro anos. A gente fez duplas, por exemplo, são dois cantores, humoristas, jogadoras de futebol. Cada famoso com sua respectiva mãe. A gente escolhe uma receita (de três enviadas pelas respectivas mães) que é surpresa para a participante. Ela só descobre minutos antes de gravar. A gente já gravou seis episódios. Cada episódio foi uma história diferente. E tem muita coisa bacana. A gente acaba conhecendo essa relação entre mãe e filho ou mãe e filha.
E você acaba provando os pratos também?
Você não tá entendendo, eu como a comida inteira. O Chef prova pra dar a nota. Assim que ele prova, eu como o prato inteiro. E ele está fazendo hoje (no dia da entrevista) o almoço de despedida, porque estamos gravando o último dia de reality. Ele está fazendo uma massa pra mim. Vai ser meu segundo prato do dia.
Você também opina no sabor do prato?
Na verdade quem dá a nota é o Ravioli, eu provo. Já que eu participei da prova inteira, eu tenho uma curiosidade de jornalista de provar pra ver se ficou bom ou não. Tem a questão da aparência e tem que saber se está gostoso ou não. Muitas vezes aconteceu do prato não estar bonito, mas estar gostoso. E o oposto também. Mas quem decide é o Ravioli. E uma dupla de competidores ganha troféu.
O que você aprendeu nesses quatro anos do É de Casa?
O É de Casa é um programa simboliza minha transição do jornalismo para o entretenimento. Eu comecei aqui e fiz muitas coisas desde então. É uma oportunidade das pessoas me verem de uma forma diferente. A Patrícia é uma pessoa alegre, o É de Casa me deu oportunidade de mostrar um pouco isso. É o início de um caminho que eu quero trilhar.
Você divide o comando do É de Casa com vários apresentadores, mas no reality você acaba apresentando sozinha, como é essa experiência? Você já pensou em ter um programa só seu?
Tem o reality agora, mas já apresentei também o Caixa de Costura no GNT. No período de quatro anos eu fiz outras coisas sozinha, esse é mais um que eu estou fazendo sozinha. Eu tenho vontade sim e estou trilhando um caminho pra isso. Mas estou muito feliz de estar no É de Casa, que me recebeu de portas abertas e que eu ajudei a criar. Tenho vontade ter um programa lá na frente, em um momento certo a gente vai ficar sabendo. Enquanto isso estou aqui no É de Casa todos os sábados. Trabalhando direto, cada hora fazendo uma coisa. E acho que é isso que eu queria, me envolver com o entretenimento. E é isso que eu gosto de fazer, cada hora estou num lugar, gravo aqui, vou para o GNT, semana passada eu estava apresentando o Encontro. Aí você vai praticando, você vai se desafiando. Eu acho que isso é uma coisa muito bacana. Mais do que pensar em ter um programa solo, é estar se desafiando a todo instante. Tenho sentido cada vez mais prazer no que eu faço.
As pessoas elogiaram muito o período que você ficou no Encontro. Como você recebe isso?
Eu acho que você trabalha e responde aquilo que o perfil do programa te pede. Eu terminei minha fase de jornalista com jornalismo hardnews, que foi no JN (Jornal Nacional). Antes do JN eu fiz o Fantástico, era uma linguagem que eu curto muito. Uma mistura de entretenimento com informação. O É de Casa tem tido também cada vez mais informação, tem esse mix bom. O jornalismo te pede uma coisa, tem um perfil, eu acho que o entretenimento te possibilita isso. Quando eu migrei pra essa área a intenção foi usar as coisas que eu gosto. Usar um lado mais comunicadora, de falar as coisas que eu penso, rir quando der pra rir. Ficar triste quando for o caso… É o que eu sou fora do vídeo. Eu sou muito uma pessoa na essência, não sou uma pessoa de aparência. Hoje eu faço uma coisa que eu gosto de fazer.
Como você pensa um programa seu?
Eu tenho um projeto, mas entre outras coisas, tem um coisa que eu amo que é relacionamentos. Eu sou muito de estar perto das pessoas, eu gosto de segurar nas pessoas, as vezes eu tenho que me policiar. Eu sou muito ligada nisso, relacionamento das mais variadas formas. Eu fiz jornalismo pra poder contar história. Aqui, no Encontro a gente conta história. Relacionamento humano. Hoje cada vez mais a gente se comunica pela internet. Mas eu sou muito de viver o momento. Nesse momento eu estou me divertindo demais de apresentar o reality. Essa semana foi muito corrida, eu tava lá no Encontro, vinha correndo pra gravar o reality, realmente foi uma fase corrida, mas muito divertida.
Você lembra alguma coisa que você aprendeu com a sua mãe e faz com seu filho na cozinha?
A minha mãe fazia churrasco em casa e o meu filho faz churrasco hoje. A gente gosta muito de churrasco. Mas tem um prato que me remete muito à infância, que quando bate saudade de casa eu como é carreteiro, é um carreteiro que a minha mãe criou um dia. É com carne normal. Ontem eu cheguei em casa exausta e falei: ‘vou comer o carreteiro da minha mãe’.
Eu queria saber a importância do ao vivo pra você? Teve o episódio com a senhora no Encontro que disse que queria conhecer a Fátima (Bernardes).
Eu adoro ao vivo. Minha vida inteira eu trabalhei ao vivo. Essa senhora eu achei ela demais. Porque foi o seguinte, eu já tinha conversado com ela antes do programa. E ela muito fofa. E no meio do programa ela falou: ‘agora eu tenho que vir com a Fátima’, ela quer conhecer a Fátima também. Só que as pessoas escrevem umas coisas surreais. Mas enfim, foi divertido. Mas o programa ao vivo tem uma adrenalina, eu adoro.
Fala um momento especial do É de Casa pra você?
Vou eleger um engraçado. A gente tava na cozinha, num dos primeiros programas, aí tinha que fazer um frango, já estava tudo higienizado, mas a entrevistada decidiu que queria lavar o frango de novo, mas não tinha água. Ela abriu a torneira e não saía água. Aí eu falei: ‘Aqui também falta água que nem na sua casa’ (risos). O programa ao vivo é ótimo por causa disso. Na semana passado uma confeiteira foi colocar o bolo no forno e caiu tudo. Acontece nas melhores famílias. Aí a gente brinca.
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