Nesta terça-feira (1), o cunhado do ator, Mingo, faleceu aos 88 anos após ser vítima de Covid-19 e pneumonia. Em seu perfil, ele compartilhou com seguidores um clique ao lado do cunhado, casado com sua irmã.
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“Meu cunhado Mingo morreu, aos 88 anos. Pneumonia e covid. Ele morava em Piracicaba, junto a esposa, filhos e netos. Eu era menino e Mingo começou a namorar minha irmã Maria, gêmea da Cida. Os pais do Mingo tinham uma loja onde vendiam arreios e selas perto do mercado municipal de Sorocaba”, escreveu.
“Apareceram os chineses, e com eles os pastéis que o Mingo levava na paquera da minha irmã. Eu nunca tinha comido pastel! Minha avó era craque em polenta “brustulada”, mas o Mingo me apresentou aquela delícia. No casamento ele contratou dona Quitéria pra fazer os quitutes. Comi tanto pastel que pela primeira vez fiquei “empachado”, a barriga intumescida. Minha mãe tratou com massagens de óleo aquecido misturado ao fubá.”
“Foi assim também quando tive caxumba, o medo era que ela descesse se eu pulasse um córrego. Era assim no nosso pequeno quase Quilombo, na Vila Leão. Mingo foi morar lá, na Rua Guaicurus, perto da minha, que era a Caramurus. ( acho que por isso gosto tanto dos indígenas) Era muito alegre aquele lugar com seus tambores e festas”, emendou.
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“O Mingo trouxe mais alegria. Ele me levava pra fora dos limites do bairro. Pra assistir os jogos do São Bento, que tinha subido pra divisão especial. Era ele que me levava para o pequeno estádio da Rua dos Morros. Mingo foi seminarista e quando mudou pra Piracicaba passou a frequentar a Congregação Cristã do Brasil.”
“Levou também meu pai e minha mãe pra cantar os lindos hinos nos cultos, sempre embalados pela banda, que é o grande trunfo dos “língua de fogo”, como são chamados os crentes . Me levou algumas vezes e eu adorava ouvir a música e os testemunhos catárticos. Meu cunhado Mingo me apresentou mundos novos, no futebol e na religião. Me ajudou a crescer!”
No final, ele se declarou: “Vai ficar para sempre na minha memória com meu agradecimento por ser sempre carinhoso e gentil. Criou seus filhos Dô, Didi e Titão. Meus sobrinhos queridos. Viveu a vida inteira com minha irmã Maria que hoje ora por seu descanso eterno.”
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