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Paulo Pires fala da série Codex 632 e relembra primeiro trabalho no Brasil

O ator português conversou com o Área Vip no lançamento da série no Rio

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Paulo Pires protagoniza série ‘Codex 632’ – Globoplay/Reginaldo Teixeira

Na quinta-feira (19) estreia no Globoplay ‘Codex 632’, coprodução internacional da plataforma de streaming brasileira com a RTP e a SPi. Um dos protagonistas da história, o português Paulo Pires comemora voltar a trabalhar com atores brasileiros. Ele já atuou em ‘Salsa e Merengue’, em 1996.

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Inspirada no best-seller homônimo do jornalista português José Rodrigues dos Santos, a série  acompanha a aventura de enigmas e mitos de Tomás de Noronha, professor universitário interpretado por Paulo Pires. Na trama, o ator português contracena com Deborah Secco, Alexandre Pires e Betty Faria.

Codex 632 reúne atores brasileiros e portugueses em cena

Paulo Pires contracena com Deborah Secco em ‘Codex 632’ – Globoplay/Reginaldo Teixeira

O ator conversou com o Área Vip e contou um pouco sobre o novo trabalho. “Para dar vida a Tomás de Noronha, Paulo Pires fez algumas pesquisas. “O que eu faço sempre é se me lembrar de algum filme ou artista eu vou ver. Fui ver o ‘Código Da Vinci’, fui ver alguma série que pudesse trazer algo, eu nunca tento copiar nada. Eu acho que não adianta copiar. Vemos as coisas e elas se encaixam na nossa cabeça e depois partimos para o nosso trabalho”, pontou.

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Ele também mergulhou na história. “Eu também li o livro onde a história é baseada (Codex 632), que foi um livro muito vendido, o autor é muito conhecido. Pra mim todos os assuntos que são abordados na história eram importantes pra eu estar por dentro deles. Eu fiz uma pesquisa no sentido de saber o que é falado e encontrar o que era esse Tomás”, completou.

Paulo destacou, ainda, sobre a reflexão que fez ao longo do processo. “Uma das coisas que me fez refletir é de fato a história da forma como está contada, eu me pergunto mais do que nunca sobre: ‘será que a história, a forma como foi contada, será que foi exatamente assim que aconteceu. Há muitos poucos registros que ficaram daquela época da história, há muitas ideias que podem ter sido deturpadas, muitas vezes quem escrevia era o escrivão da corte ou alguém que podia ser manipulável. Então, até onde a história (real) está bem contada”, analisou.

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Salsa e Merengue

Em 1996, o ator teve o prazer de trabalhar em uma novela brasileira. “Em 2004 também fiz um trabalho de coprodução no Rio Grande do Sul. Mas ‘Salsa e Merengue’ eu fiz no início da carreira, eu tinha feito teatro e cinema. Já tinha sido convidado para fazer um projeto em Portugal, mas as datas não me serviam, e aqui (no Brasil) foi uma oportunidade”, lembrou.

Ele ainda contou que sempre foi fã da dramaturgia brasileira. “Na verdade, eu vim tentar aprender um pouco melhor. Porque as novelas que chegavam a Portugal, as novelas brasileiras, a primeira foi Gabriela, e os portugueses começaram a ter uma relação muito forte o produto. Então, quando eu cheguei aqui, trazia essa curiosidade de ver como era trabalhar com os atores que eu conhecia do meu sofá em casa e foi fascinante.  Eu cheguei aqui trabalhei com Rosamaria Murtinho, Marcelo Anthony. Era uma novela dirigida pelo Wolf Maia e escrita pelo Miguel Falabella e eu gostei muito”, elogiou.

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Núcia Ferreira
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Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.