O humorista Pedro Manso fez uma entrevista reveladora no The Noite, programa de Danilo Gentili no SBT. Durante o bate-papo, ele falou sobre sua saúde, contou uma história impressionante envolvendo Celso Portiolli e relembrou momentos marcantes de sua trajetória na comédia.
Pedro revelou que chegou a suspeitar de um quadro de demência depois de sofrer com episódios frequentes de esquecimento. Preocupado, decidiu fazer três tomografias e acabou recebendo um diagnóstico surpreendente: o lado esquerdo de seu cérebro foi corroído pelo vírus da Covid-19.
“Fiz três tomografias e o resultado mostrou que o lado esquerdo do meu cérebro foi corroído pelo vírus. Muita gente não sabe disso, mas, segundo o médico, quando a Covid não é tratada, ela pode ‘comer’ uma parte do cérebro, causando perda de memória. Quando ele disse que era reversível, aí eu respirei aliviado. Ainda estou em tratamento”, explicou.
Outro momento curioso da entrevista foi quando Pedro relembrou um episódio impressionante envolvendo Celso Portiolli. Ele contou que, certo dia, engasgou com um pedaço de torresmo e, minutos depois, recebeu uma ligação inesperada do apresentador.
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“Cinco minutos depois, o Celso me ligou e perguntou: ‘Você está bem? Fiquei preocupado, tive uma sensação estranha de que você não estava bem’. Ele pressentiu ali, porque eu ia morrer”, disse, ainda surpreso com a intuição do amigo.
Imitações e referências
Conhecido por suas imitações, Pedro Manso tem um repertório gigantesco, com mais de 365 vozes de personalidades do rádio e da TV. “O Tom Cavalcante disse que eu sou o maior imitador da América”, contou ele, destacando a importância de Shaolin e do próprio Tom em sua formação artística. “Shaolin me ensinava a fazer caras e bocas”, lembrou, emocionado ao falar do amigo falecido em 2016.
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Entre suas imitações favoritas, ele citou alguns ícones: “Faustão, Valdemiro Santiago, Galvão Bueno, Romário, Zico, Silvio Santos e Ronaldo Fenômeno”. Além de sua carreira no humor, Pedro também falou sobre sua infância difícil, marcada por privações e desafios.
“Morei praticamente embaixo da ponte, passei por muitas humilhações. Juntava osso de boi para vender, ferro velho… Tirava areia dos rios para vender para lojas de material de construção”, contou, relembrando as dificuldades que enfrentou antes de conquistar seu espaço.
Colaborou: Renan Santos