Pepita utilizou suas redes sociais para compartilhar um desabafo no Instagram, na madrugada deste domingo, 22 de outubro, sobre a difícil tarefa de encontrar uma babá para seu filho. A cantora, conhecida por sua autenticidade e luta contra o preconceito, expôs uma experiência que revela a persistência de estereótipos e preconceitos na sociedade.
Entrevistas preconceituosas
Ela relatou ter entrevistado seis profissionais em busca da pessoa ideal para cuidar de seu filho. No entanto, três desses candidatos surpreenderam Pepita com perguntas preconceituosas, revelando que ainda há um longo caminho a percorrer na busca pela igualdade e respeito.
“Três pessoas me perguntaram dentro da minha casa quem era a mãe”, revelou Pepita, deixando claro que enfrentou questionamentos invasivos que deveriam estar completamente fora de questão.
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A escolha e a decepção
Apesar dos obstáculos, Pepita encontrou uma candidata que lhe agradou, especialmente pela forma carinhosa como interagiu com seu filho, Luca. No entanto, a situação tomou um rumo inesperado no dia seguinte. A babá decidiu cancelar o trabalho após uma conversa com seus próprios filhos, que expressaram preconceitos em relação à identidade de gênero de Pepita.
A cantora compartilhou as palavras da babá: “Olha jovem, te achei maravilhosa, adorei conversar com você. Mas eu falando com o meu marido e meus filhos, eles me disseram que eu não poderia trabalhar na casa de um homem que quer ser mulher e mãe.”
Todavia, Pepita não escondeu sua tristeza diante dessa situação: “Eu fiquei assustada. Decepcionada, eu sempre vou me decepcionar, o preconceito é muito enraizado.” O episódio destaca a necessidade contínua de combater o preconceito e educar para a inclusão.
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É importante lembrar que Pepita é mãe de Lucca Antonio, fruto de seu relacionamento com o marido, Kayque Nogueira. O casal adotou a criança em maio de 2022, reforçando sua determinação em construir uma família baseada no amor e na aceitação.
Este relato de Pepita nos lembra que, embora tenhamos avançado em muitas áreas, o preconceito persiste. Devemos continuar a lutar por um mundo mais inclusivo e respeitoso, onde todos possam viver e trabalhar sem julgamentos baseados em estereótipos ou preconceitos.
Colaborou: Aline Sá