A realização do lançamento do livro de Roberto Cabrini, ‘No Rastro da Notícia’, nesta última terça-feira (12), rendeu grandes reencontros entre profissionais das mais diversas emissoras, com jornalistas renomados, à exemplo de ninguém menos que Percival de Souza.
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Sucesso como comentarista do ‘Cidade Alerta’, o contratado da Record concedeu uma entrevista exclusiva ao portal Área VIP, em bate-papo com o repórter Jan Rios, e rasgou elogios ao grande colega. “Nós nos conhecemos desde o tempo da Globo. Tomamos rumos diferente, ele [Cabrini] tá no SBT, eu tô na Record. Isso aqui [o livro] é uma aula. é importante que se perceba que a condição de uma grande reportagem como a que Cabrini atualmente faz é o que dá sentido ao jornalismo. A alma do jornalismo é aquilo que pulsa, aquilo que anima”, refletiu.
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Repleto de grandes qualidades, a interatividade e o jeito informal de Percival diante das câmeras é notada, e ele explicou sobre sua postura: “Eu procurei dominar a área. Hoje eu posso dizer, eu conheço Policia Civil, Militar, Federal, Judiciário, conheço cadeia. minha linguagem é didática. Aquilo que muitos falam de maneira rebuscada, eu dito paras as pessoas entenderem”. “Meu segredo é o seguinte: Não ficar na mão de juiz, promotor, delegado e advogado. Eu não fico na mão deles. O que eles dominam, eu domino também. Nessa área tem muita enganação”, disparou.
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O clima do policialesco, claro, não passou batido de se tornar assunto a ser revelado pelo jornalista, que destacou sobre sua reação diante de casos diários dos crimes que viram manchete no informativo. “É um programa tenso. Tem casos que são chocantes. Você ver que as histórias que a gente mostra, a que ponto deplorável o ser humano é capaz de chegar. Você ver ali que o crime acompanha a humanidade como a sombra acompanha o corpo. Claro que eu tenho vulnerabilidade sim”, desabafou.
“Tem caso que tem com criança como vítima que pega e eu passo um fim de semana fora. O caso Isabela Nardóni marcou terrivelmente, aquela menina Vitória de Araçariguama, me deixou no chão. São casos muito fortes, e você precisa ter frieza suficiente pra narrativa. Às vezes eu choro no estúdio”, relembrou ele.
Em meio a grandes anos ativo na televisão, Percival, hoje com seus 75 anos, revelou, em primeira mão, que já recebeu propostas ousadas para abandonar a carreira televisiva. “Eu recebi muitas propostas de sair. Eu recebi um convite para ser secretário de Segurança Pública. Eu não quis”, disse, ainda descartando carreira na política, assim como já anunciou outro colega, José Luiz Datena. “Também não. Já fui convidado para ser deputado federal, deputado estadual e vereador. Não é minha praia. Eu acho que eu seria expulso do Congresso rapidinho”, avaliou.
Confira a entrevista na íntegra: