”Por um filho, a gente faz tudo. Até se cura”, diz Astrid Fontenelle

Francisco Cepeda/AgNews

O suco de laranja com beterraba teve de ser substituído por abacaxi ou kiwi nos almoços de Astrid Fontenelle, 51 anos. Passear no barco do marido, Fausto Franco, 33, produtor musical, em Salvador, só se usar roupas antirraios ultravioleta dos pés à cabeça. E o filho, Gabriel, 4, agora precisa conter as acrobacias no colo dela. ”Sinto dores o tempo todo. Para ir gravar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, tenho de colocar as pernas para cima. Tomo pílulas para dormir, acordar, controlar pressão, diabetes”, diz a apresentadora do premiado Chegadas e Partidas (GNT).

Em janeiro,  ela recebeu o diagnóstico de lúpus, doença autoimune rara que não tem cura. ”Não posso me dar ao luxo de me abater. Tenho um filho para criar”, ela afirma. Em entrevista a revista Contigo!, Astrid conta como o humor e o amor ajudam nessa batalha diária.  Confira alguns trechos da entrevista:

Razão de viver

”Sempre tive o sonho de ter um filho, mas não consegui gerar. Parece clichê, mas ser mãe é mesmo um amor de uma dimensão… As pessoas falam: ‘Você precisa ser mãe’, soando como ‘você precisa experimentar um sorvete de graviola (risos)’. Mas não é isso. Por um filho, a gente faz tudo. Até se cura. Esse amor me deu o foco para encarar a doença. ‘Você é a razão do meu viver’, falo sempre para o Gabriel. Hoje eu penso: ‘Como eu pude dizer isso para um homem, no auge da paixão?’ Gabriel, meu filho, é, em todos os sentidos, a razão do meu viver.”

Amor que cura

”Meu primeiro pensamento foi o bem-estar do Gabriel quando recebi o diagnóstico do lúpus, em 26 de janeiro, e fui imediatamente internada no Hospital Albert Einstein (em São Paulo), num tratamento intensivo de 12 dias. O menino já sofreu a perda de uma mãe, aí arruma outra e essa vai morrer?! Não pode de jeito nenhum! Ele não merece essa história! ”

Futuro

”Tenho muita fé, faço orações todas as noites, especialmente para Nossa Senhora. Ensino Gabriel a rezar e acho que, embora a gente não entenda num primeiro momento, a vida tem sentido. Sobre o futuro, aos 20 anos eu acreditava que seria uma senhora de tailleur aos 40. E nunca usei esse tipo de roupa na vida (risos)! Não dá para fazer previsões nem criar expectativas. Não dá para saber o que virá… Então, o jeito é levar a vida com leveza e otimismo.”

A entrevista completa estará na nova edição da ‘Contigo!’, que chega quarta-feira nas bancas.

Wandreza Fernandes: Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.

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