A atriz Claudia Raia foi uma das homenageadas do especial Gshow sobre o ‘Dia Internacional da Mulher’ e, no bate-papo, acabou fazendo um desabafo sobre a sua luta pessoal: o ageless, que é um movimento que foca na beleza das mulheres, independentemente da idade.
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Para Claudia Raia, nós precisamos dar mais espaço para estas moças, pois ela vê uma falta de representatividade. Ela, que está no auge dos seus 53 anos, é uma das poucas que consegue se destacar:
“Eu acho que, no Brasil, o ageless (movimento de uma beleza sem idade) ainda está tímido. Precisamos olhar para as mulheres de 50+, dar espaço para elas, falar sobre elas… Sinto uma carência muito grande porque, é como sempre digo, parece que nós caímos em um limbo quando chegamos nessa idade. E não pode ser assim”, iniciou a atriz.
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A famosa percebeu esta ‘falha’ quando criou um programa em seu Instagram, e ficou impressionada com a repercussão: “Foi percebendo essa lacuna que criei meu programa no IGTV, o “50 e tantas”, justamente para falar sobre essa mulher, dividir minhas experiências e abrir esse canal de diálogo. O retorno que tive da primeira temporada foi surpreendente. Eu fiquei impressionada”, disse ela, que planeja dar sequencia ao projeto: “A segunda temporada vai sair este ano. As mulheres de 50+ estão no auge, são donas de suas vidas, de seu dinheiro, de seus desejos”.
A atriz conta que as mulheres têm um papel para lá de importante na sociedade, no entanto, na hora de ganharem notoriedade, ela é sempre mais baixa: “Se quisermos falar em termos de consumo, elas são uma fatia importante dos consumidores, visto que têm poder aquisitivo. E onde você vê essas mulheres nos comerciais, por exemplo? Não entendo essa resistência. Temos que abrir cada vez mais a cabeça”.
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A ideia de Claudia Raia é ver as mulheres com mais de cinquenta nos ganhando o destaque que merece: “Quero ver as mulheres de 50+ brilhando com papéis incríveis, nas capas de revista, sendo CEO de empresas… Sendo qualquer coisa que quisermos. É preciso entender que a idade é apenas um número. Ela não pode definir quem somos, o que podemos ou não fazer, como devemos nos vestir, nos portar, qual corte de cabelo adotar… Eu sou livre para ser quem quiser. Todas nós somos”.
