Ainda que esteja focada nas gravações de ‘A Dona do Pedaço’, a Globo não para, e antes mesmo da nova novela das nove entrar no ar – a partir do dia 20 de maio -, o canal carioca já iniciou com antecedência os trabalhos da sucessora da produção assinada por Walcyr Carrasco. Trata-se de ‘Amor de Mãe’.
Assinada por Manuela Dias, que ganhou o Brasil após ter sido responsável pela minissérie de sucesso ‘Justiça’, a autora fará sua estreia no horário mais prestigiado da emissora, e trará ninguém mais, ninguém menos que Regina Casé, na pele da protagonista principal do folhetim. Conhecida por apresentar inúmeros programas, dentre eles o mais recente, o extinto ‘Esquenta’, a veterana volta às novelas após 18 anos, sendo sua última em ‘As Filhas da Mãe’ (2001).
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Sobre o novo trabalho, Regina explicou, em entrevista concedida ao ‘Conversa com Bial’ desta última quinta (25), como foi convidada para integrar no elenco, e concedeu inúmeros elogios à novelista. “Todos os meus projetos eu invento, carrego pedra, junto equipe, nunca ninguém me tira para dançar. A [autora] Manuela Dias, está dentro da televisão e não está acomodada, está querendo inventar. O [diretor José Luiz] Villamarim também. Os dois me chamaram para jantar e disseram: ‘tem que ser você, se não for, não vai ter'”, explicou.
A artista afirma que Tina Pepper, seu papel da novela ‘Cambalacho’, exibida no final da década de 80, ainda lhe faz ser lembrada até hoje pelo público. “Era uma personagem muito popular, da periferia de São Paulo. Essas meninas todas que queriam ser famosas e tinham esse vocabulário, esse repertório, não se viam na TV”, observa.
Em seu trabalho mais recente no cinema, Casé foi ovacionada pelo público ao ter interpretado a empregada doméstica Val, no filme ‘Que Horas Ela Volta?’, em 2015, um dos maiores sucessos do cinema brasileiro dos últimos anos, com indicação ao Oscar. Sobre encarnar a personagem, Regina acredita que se inspirou em trabalhos anteriores, onde era apresentadora de programas como ‘Brasil Legal’ e o ‘Central da Periferia’, em que percorria pelo país.
“Acho que acumulei a Val a vida toda viajando o Brasil, e dá uma tristeza e angustia não ter como botar para fora. Aquilo tudo que eu via ia ficando em mim e não tinha onde usar aquele gestual, o amor todo”, recorda.
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