A saída de Rachel Sheherazade do SBT já vinha sendo cogitada há um bom tempo. Ela, que durante quase dez anos foi apresentadora do principal informativo da casa, o ‘SBT Brasil’, a jornalista foi demitida do canal de Silvio Santos. Embora já especulado durante um bom tempo, seu desligamento teve o envolvimento de um nome de peso por trás.
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Em entrevista concedida ao jornalista Leo Dias, do portal Metrópoles, a paraibana contou que o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, teria pedido que seu patrão a demitisse devido as opiniões públicas compartilhadas pela própria durante o noticiário. Sem papas na língua, desde meados de 2014 ela havia sido proibida de fazer comentários na bancada, além de ter sido sucedida excepcionalmente às sextas e sábados.
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Ainda que o contrato esteja a ser concluído no dia 31 de outubro, ela avaliou sobre sua trajetória dentro da rede da Anhanguera. “São muitas emoções misturadas… Eu fiz dos meus amigos do SBT a minha família também. Então esta despedida do veículo vai doer. Todo dia eu encontro com algum [colega] e acabo chorando ao falar da minha partida. Mas eu sou uma pessoa que faz muitas coisas”, entregou.
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Sheherazade destacou, ainda, que não veio trabalhando com o alto escalão da casa para firmar um acordo de renovação de contrato. “Não, não tentei negociar nada. Há cerca de 1 ano eu já sentia que isso iria acontecer. Nós temos um contrato que precisa ser cumprido e ambas as partes estão cumprindo”, disse.
A âncora do ‘SBT Brasil’ deu sua justificativa sobre a polêmica envolvendo o dono da Havan. “Tem muitas coisas, mas a declaração do dono da Havan, que se autodeclara como “véio da Havan”. Ele veio a público pedir a minha cabeça. Ele é um dos maiores patrocinadores do SBT e de outras grandes emissoras também. Então, ali eu já sentia alguma coisa”, confessou.
Com rumores de um contrato a ser assinado com a Band em breve, ela deu pistas sobre negociação com a concorrência. “Olha, esse tipo de coisa a gente não pode falar. Mas eu já conversei com várias emissoras, sim. Esse tipo de coisa a gente só fala depois de ter assinado contrato”, ponderou.
