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Rafa Brites faz desabafo sobre ‘ser mãe no carnaval’ e pede: “Vamos evitar esses comentários”

A loira criticou alguns comentários que surgem quando uma mãe sai para se divertir sem o filho.

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Daniela Santos
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Rafa Brites / Instagram

Rafa Brites usou suas redes sociais na tarde desta sexta-feira (21) para fazer um desabafo sobre ‘ser mãe no carnaval’ e também nos outros dias do ano. Hoje começa oficialmente o carnaval e ela aproveitou para falar sobre comentários que muitas mães costumam ouvir durante a folia e também quando elas decidem sair sem os filhos.

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A ex-apresentadora é casada com Felipe Andreoli, os dois são pai de Rocco, e durante o desabafo ela ressaltou que comentários como “onde está seu filho?” é um questionamento feito apenas para as mulheres, já que os homens podem ir para onde quiserem sem ter que ouvir esse tipo de pergunta.

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“Sobre SER MÃE NO CARNAVAL (e no ano inteiro). Pra começar… não é brincadeira, não é engraçado e a gente sofre muito com isso. “Onde está seu filho?” Não é algo que se diga a uma mãe!!! Nós não andamos o tempo todo com eles, como acontecia na época da barriga. Já pensou que o contrário não acontece? Quando encontramos um pai sem o filho, ninguém fica assustado, pois assume-se que ele está com a mãe”, afirmou ela.

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E não parou por aí, Rafa ainda falou sobre outros comentários que são bastantes desnecessários. “‘Aêê! ganhou um vale night’… esse comentário é feito para ambos os sexos, sempre depreciativo, assumindo que aquela relação é possessiva. Para as mães, isso é ainda mais pesado, pois é como se ela tivesse sido “liberada” não só pelo marido, mas pelos afazeres domésticos e maternos também. E uma mãe de ressaca jogada no sofá? Não tem vergonha maior nesse mundo. Está no nosso subconsciente de que a responsabilidade pelos cuidados com as crianças está sempre nos ombros da mãe, nunca do pai ou de uma rede de apoio que ela possa ter.”

A coah ainda falou sobre curtir a folia sozinha. “Quem nunca ouviu “ué…mas você vai sozinha pro carnaval?”? Obviamente, por questão de segurança, a mulher ainda não tem o seu direito de ir e vir sem ser assediada ou importunada, mas essa cultura machista vem desde a época dos casamentos arranjados e dos dotes, quando a filha mulher tinha que sair sempre acompanhada de alguém da família que assegurasse sua pureza.”

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Rafa também falou sobre a cobrança que a mulher recebe para que seu corpo volte a ser como era antes da gravidez. “Tem também aquela “nossa, seu corpo voltou, né?” É muita crueldade associarmos o ganho de peso gestacional com a ausência de um corpo, como se mudar a forma fosse perder a forma, entende? E como se o nosso corpo estivesse ali para ser julgado ou dissesse respeito a qualquer pessoa que não nós mesmas.”

Ela também falou sobre o julgamento devido as roupa que as mães usam. “Aaaah, e pra encerrar, tem ainda o velho, “isso não é roupa de uma mãe que se preze” como se uma boa mãe precisasse se enquadrar em uma forma de vestir. Afinal de contas, Maria não é virgem? Nossa santidade não pode ser colocada em risco com qualquer exposição de sensualidade que seja.”

Para finalizar Rafa ainda fez um pedido: “Chato isso, né? Por isso é que muitas mulheres se identificaram com o meu vídeo. Então, nesse carnaval vamos evitar esses comentários. Ah! E levar esse aprendizado pro resto da vida.”

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Sobre SER MÃE NO CARNAVAL (e no ano inteiro) Pra começar… não é brincadeira, não é engraçado e a gente sofre muito com isso. “Onde está seu filho?” Não é algo que se diga a uma mãe!!! Nós não andamos o tempo todo com eles, como acontecia na época da barriga. Já pensou que o contrário não acontece? Quando encontramos um pai sem o filho, ninguém fica assustado, pois assume-se que ele está com a mãe. “Aêê! ganhou um vale night”… esse comentário é feito para ambos os sexos, sempre depreciativo, assumindo que aquela relação é possessiva. Para as mães, isso é ainda mais pesado, pois é como se ela tivesse sido “liberada” não só pelo marido, mas pelos afazeres domésticos e maternos também. E uma mãe de ressaca jogada no sofá? Não tem vergonha maior nesse mundo. Está no nosso subconsciente de que a responsabilidade pelos cuidados com as crianças está sempre nos ombros da mãe, nunca do pai ou de uma rede de apoio que ela possa ter. Quem nunca ouviu “ué…mas você vai sozinha pro carnaval?”? Obviamente, por questão de segurança, a mulher ainda não tem o seu direito de ir e vir sem ser assediada ou importunada, mas essa cultura machista vem desde a época dos casamentos arranjados e dos dotes, quando a filha mulher tinha que sair sempre acompanhada de alguém da família que assegurasse sua pureza. Tem também aquela “nossa, seu corpo voltou, né?” É muita crueldade associarmos o ganho de peso gestacional com a ausência de um corpo, como se mudar a forma fosse perder a forma, entende? E como se o nosso corpo estivesse ali para ser julgado ou dissesse respeito a qualquer pessoa que não nós mesmas. Aaaah, e pra encerrar, tem ainda o velho, “isso não é roupa de uma mãe que se preze” como se uma boa mãe precisasse se enquadrar em uma forma de vestir. Afinal de contas, Maria não é virgem? Nossa santidade não pode ser colocada em risco com qualquer exposição de sensualidade que seja. Chato isso, né? Por isso é que muitas mulheres se identificaram com o meu vídeo. Então, nesse carnaval vamos evitar esses comentários. Ah! E levar esse aprendizado pro resto da vida. Deixem as mães em paz na farra!!! #mãenafarra #carnaval #carnaval2020 📸: @agnews_oficial

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