Na última segunda-feira, 8 de maio, a cantora, compositora e atriz Rita Lee morreu aos 75 anos. A artista estava lutando contra um câncer no pulmão e as últimas informações sobre este assunto anunciavam que ela havia se curado da doença.
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Sempre controversa, transgressora e sem papas na língua, Rita foi um exemplo para muitas outras mulheres como um símbolo de força e resistência em meio as adversidades. Durante sua passagem pelo programa ‘Conversa com Bial’ da Rede Globo, apresentado por Pedro Bial, a compositora confessou que fez diversas músicas em estado alterado de consciência. Vale lembrar que no início de sua carreira, ela teve uma relação intensa com as drogas.
Na entrevista da atração da emissora dos Marinho ela contou: ”Eu não faço discursinho moralista de Madalena arrependida. Acho que as melhores músicas que eu fiz, eu fiz estando alterada e as piores também”, afirmou Rita enquanto comentava a respeito de sua relação com substâncias ilícitas, algo que nunca foi um tabu em sua vida pública.
Em outro momento, a Rainha do Rock Brasileiro resolveu discorrer a respeito de religião e ciência. Na ocasião, a artista criticou alguns posicionamentos da igreja católica e falou do Papa: ”Eu gosto do Papa. Ele é fofinho, mas a Igreja Católica, os dogmas… Eles se metem na ciência. E para que ficar fuxicando a vida sexual das pessoas? Vai tratar de Deus, vai tratar dos pobres, vai amar!”.
Já durante sua participação no programa ‘Irritando Fernanda Young’ no canal GNT, Rita conversou sobre seu diagnóstico de bipolaridade. Na época, a rockeira expôs que foi um alívio receber a notícia sobre a doença: ”Eu sou bipolar diagnosticada. Me aliviou saber”. Ela ainda reiterou: ”Descobriram há pouco tempo, mais precisamente o Roberto, que eu sou bipolar. Eu acho que eu tenho desde que nasci. Isso tem um nome moderno: maníaco depressiva”.