Em 2022 aconteceram eleições para cargos de Presidente da República, governador(a), senador(a) e deputado(a) federal e estadual. Com a primeira fase das campanhas, os dois principais rivais: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL) protagonizaram as maiores polêmicas dentro do cenário político atual no Brasil. Além deles, Soraya Thronicke (União Brasil), Padre Kelmon (PTB), e Simone Tebet (MDB) foram nomes que chamaram a atenção dos eleitores.
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Nós do Área VIP separamos para vocês relembrarem os ‘assuntos bafônicos’ das eleições 2022:
Início da campanha: Candidaturas foram lançadas no final de agosto, Bolsonaro escolheu o general Braga Netto como vice, enquanto Lula apostou em se aliar com Geraldo Alckmin, histórico adversário político.
Debate na Globo: Padre Kelmon causou atritos durante debate presidencial. Lula teve fala chamando-o de impostor e candidato laranja. Soraya Thronicke também disparou: “Não deu extrema unção, porque é um padre de festa junina”, gerando um dos momentos mais polêmicos de um dos debates do primeiro turno. O candidato em questão nunca havia sido reconhecido como sacerdote pela igreja católica. Enquanto isso, Lula e Bolsonaro se mantiveram ‘mornos’.
Primeiro turno encerra: O primeiro turno acaba definindo novo Congresso e Senado de maioria conservadora. Para presidência da República, Lula surge na frente, seguido por Jair Bolsonaro. A surpresa se deu para o terceiro lugar, com Simone Tebet. Sendo assim, 12 estados, além da acirrada corrida presidencial, foram ao segundo turno decidir seus representantes ao governo.
Debates para segundo Turno: Lula e Bolsonaro tiveram um debate acalorado na Rede Globo e com muitas acusações. As expressões do dia eram “mentiroso”, “para de mentir” e “fake news”. Sobrou até para o jornalista William Bonner que, após acusação de parcialidade por Bolsonaro, disparou: “Como jornalista, eu não falo as coisas da minha cabeça.”, revelou. Vale ressaltar que o candidato do PT faltou em praticamente todos os debates e compareceu apenas ao último.
Mais polêmicas no debate: Bolsonaro rebate acusações de rachadinha, feitas por Lula: “Mentiroso! Ex-presidiário! Traidor da pátria! Que rachadinha? Rachadinha tem os seus filhos, roubando milhões de empresas após a sua chegada ao poder. Nada tem contra o meu governo. Nada! Deixe de mentir! Tome vergonha na cara, Lula!“, foi uma das frases ditas pelo atual presidente durante um dos debates do segundo turno.
Caso envolvendo Carla Zambelli: No dia 29 de outubro, um dia antes para a realização do segundo turno, a então deputada, Carla Zambelli, apoiadora do presidente Bolsonaro, viraliza em vídeo onde aponta uma arma. A parlamentar, conta em sua versão, que foi xingada e empurrada.
Urnas eletrônicas e inserções de propagandas nas rádios: Em muitos momentos da campanha eleitotal de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro, colocou em xeque o funcionamento das urnas eletrônicas, seus apoiadores se alinharam com sua visão e também chegaram a duvidar da lisura do processo eleitoral. Vale destacar o possível problema que se deu na inserção de propagandas do Partido Liberal em diversas rádios na internet.
Fim do segundo turno: Lula é eleito o novo presidente do Brasil e Bolsonaro sai derrotado do pleito. Um fato que chamou a atenção de muitas pessoas foram as manifestações que ocorreram em rodovias ao redor do país, logo após a vitória do candidato petista. Os manifestantes pediam intervenção militar e anulação das eleições. Além disso, os protestantes se dirigiram para frente dos quartéis para pedirem por um Golpe de Estado.
Silêncio de Bolsonaro: Depois que perdeu por uma pequena margem para o candidato do PT, Jair Bolsonaro preferiu o silêncio e se isolou na Palácio da Alvorada. Durante os últimos meses ele falou de forma oficial com a imprensa apenas quatro vezes. Porém, nas últimas semanas, o político vem tentando reconstruir o contato com seus apoiadores. Outro fator que teria contribuído para o seu afastamento e das aparições públicas se deu por um ferimento na perna.
PL contesta eleições: O Partido Liberal, partido do atual mandatário, também demonstrou sua insatisfação com os resultados das urnas, fazendo um pedido de investigação de 65% das mesmas, mas excluindo o primeiro turno, onde ganhou a maioria no Congresso Nacional. Após não cumprir a determinação de incluir o primeiro turno na solicitação, o partido foi multado e o pedido negado.
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