Parece que o caso Robinho chegou ao fim na tarde desta quarta-feira, 20 de março, e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que ele, condenado por um suposto estupro na Itália, deverá cumprir pena no Brasil.
De acordo com informações divulgadas pelo portal ‘GE’, o voto do relator do caso, ministro Francisco Falcão, foi acompanhado por oito ministros. Só houve dois votos divergentes ao caso. Ainda segundo o portal, a Corte Especial do STJ – formada pelos ministros mais antigos do tribunal – também determinou que o jogador deve ser preso imediatamente, em decisão que deve ser cumprida pela Justiça Federal de Santos, onde ele mora.
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O ‘GE’ ainda frisou que a defesa do ex-jogador vai apelar da decisão em duas instâncias: ao próprio STJ e também ao Supremo Tribunal Federal. Até então, ele não chegou a se manifestar sobre o assunto nas redes sociais, diferentemente do que fez, há poucos dias.
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O relator do caso, ministro Francisco Falcão, votou favoravelmente à homologação da pena italiana no Brasil. “O requerido não foi julgado à revelia na Itália. Pelo contrário: estava representado e foi regularmente citado. A não homologação desta pena significará a impunidade“, disse.
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Vale lembrar que, Robinho foi condenado em três instâncias na Justiça italiana pelo suposto estupro em grupo de uma mulher albanesa. A decisão definitiva, da 3ª Seção Penal do Supremo Tribunal de Cassação, em Roma, é de janeiro de 2022, quando o atleta já tinha retornado ao Brasil.
O Área VIP deixa o espaço aberto, caso a equipe do jogador ou o próprio deseje se manifestar sobre a decisão judicial que foi publicada aqui no site. Até este momento, ele ainda não foi preso, mas isso poderá ocorrer nas próximas horas.