O ator e humorista Rodrigo Fagundes, 51 anos, que se encontra presente na novela da Rede Globo ‘Cara e Coragem’ com seu personagem Armandinho, concedeu uma entrevista para a Revista Contigo! e falou sobre diversos assuntos. Dentre os temas abordados pelo artista ele volta a lembrar da morte de sua mãe e emociona.
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Fagundes inicia falando sobre a personalidade de seu personagem na trama das 19h. Ele confessa: ”Ele tem uma auto estima gigantesca, ama seu trabalho e se acha o melhor em tudo. É arrogante, mas tento dar um carisma e humor pra que as pessoas possam se divertir com sua cara de pau.”, diz.
Além disso, o ator também contracena com Paolla Oliveira (Pat) e Marcelo Serrado (Moa). Sendo assim, o artista de Cara e Coragem relata como é trabalhar com outros dois grandes nomes da teledramaturgia brasileira: ”Serrado já conheço há muitos anos. Um querido! Fizemos Pega Pega e ele tem sempre uma energia divertida e jovial no set.”, declara.
Rodrigo também comenta que admira muito o jeito como Paolla age profissionalmente: ”Estou apaixonado pela Paolla! Não nos conhecíamos. Ela é um doce, focada, mega divertida, se preocupa com todos a sua volta, é muito gata e ama organizar as festas da novela. Fico vendo as cenas dela e admiro muito como ela domina seu ofício. Vou levar ela pra minha vida”, analisa.
Com 25 anos de carreira ele agradece e diz que já lutou contra vários preconceitos ao longo de sua vida: ”Sempre desejei muito ser ator e lutei contra muitos preconceitos, meus inclusive; mas poder chegar até aqui e dizer que vivo da minha arte num País como Brasil… Uau, é pra agradecer e continuar seguindo!”, apontou.
Ele também lamenta a morte de sua mãe: ”A dor só aumenta. A saudade. Minha mãe foi arrancada de nós em 8 dias nessa loteria maldita do covid. Não superei e acho que será sempre uma grande dor. Mas por ela sigo tentando dar meu melhor sorriso e deixá-la orgulhosa de mim, como SEMPRE foi.”
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O ator complementa: ”Não pudemos nos despedir. Foi tudo rápido e doloroso. Sinto revolta, tristeza, angústia e uma impotência diante de tudo que aconteceu. E ela se cuidava muito.” E reitera: ”Não procuro alimentar o trauma e me desvio da tristeza o quanto posso. Mas é difícil. Ela foi uma mulher que amava a vida, criou a mim e meus irmãos trabalhando dia e noite, era cabeleireira, sempre nos enchendo de amor e nos educando a respeitar o próximo. Se foi aos 77 anos. Fizemos muitas memórias que jamais morrerão. Me pego nisso pra seguir. E sempre falarei dela”, disse.