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Roteirista expõe os valores que Suzane Von Richthofen recebeu pelos filmes que retratam o crime que ela cometeu

O roteirista Raphael Montes acabou com alguns boatos que circulam nas redes sociais relacionados aos filmes do caso Suzane Von Richthofen.

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Henrique Furtado
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Carla Diaz e Suzane Von Richthofen – Divulgação

Os internautas têm despertado curiosidade em relação aos filmes inspirados no crime do qual Suzane Von Richthofen fez parte, envolvendo o assassinato de seus próprios pais, incluindo o recentemente lançado A Menina que Matou os Pais – A Confissão. Nas redes sociais, muitas pessoas sugerem que a sentenciada pudesse ter recebido algum retorno financeiro da obra, uma vez que retrata um crime do qual ela foi a grande protagonista.

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Contudo, para colocar um ponto final em todos os rumores, o roteirista Raphael Montes, responsável pelos filmes de Suzane Von Richthofen, esclareceu todos os pontos mais problemáticos formulados pelo público. Em uma sequência de publicações nas redes sociais, o escritor deu detalhes sobre os supostos envolvimentos da sentenciada e dos demais condenados pelo crime, os irmãos Cravinho.

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Na publicação, Raphael Montes deixou claro que as pessoas retratadas no filme jamais receberão qualquer retorno financeiro angariado pela produção, na medida em que não possuem nenhum direito sobre a obra, mesmo que o filme retrate a história que eles protagonizaram. Além disso, o roteirista destacou que Suzane Von Richthofen e os demais condenados pelo crime não contribuíram em nenhum aspecto da produção. “As pessoas retratadas no filme nunca receberam nem irão receber nenhum valor ou pagamento. Eles não possuem nenhum direito sobre a obra”, tratou de explicar.

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Consequentemente, o roteirista explicou aos seus seguidores que a produção do filme não teve nenhum contato com Suzane Von Richthofen, Daniel e Cristian Cravinhos, ou mesmo com os familiares envolvidos no crime. Com efeito, Raphael Montes explicou que a base para a narrativa foram os próprios autos do processo, sobretudo no que toca às descrições dos fatos feitos pelas testemunhas e pelos próprios acusados. “O filme é uma adaptação de uma história real baseada exclusivamente nos depoimentos transcritos nos autos do processo. Esses autos são públicos”, advertiu.

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