Cada vez mais, aos poucos, os conhecidos autores veteranos dentro da Globo não têm escapado nada da onde de cortes promovidas há um bom tempo pelo canal carioca. Aguinaldo Silva, por sua vez, foi o mais novo recém-saído da casa, se tornou motivo de grande repercussão ao longo desta última quinta-feira (2).
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Aos 76 anos, responsável por inúmeras obras memoráveis da teledramaturgia, de sucessos em décadas diferentes como ‘Tieta’, ‘Vale Tudo’, ‘Senhora do Destino’, ‘Fina Estampa’, ‘Império’, até aos fracassos, como a mais recente ‘O Sétimo Guardião’, o novelista incluiu-se a lista de autores que embora possuindo enormes trabalhos na Platinada, ainda assim não tiveram contratos renovados ou que ainda seguem vinculados, mesmo sem emplacar novos projetos na casa ao longo de anos.
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Liderado por Silvio de Abreu desde meados de 2014, o setor de teledramaturgia da Globo passou por inúmeras modificações, incluindo a promoção de autores estreantes nos horários de suas novelas, desbancando assim todo o destaque e uma tradição de autores veteranos na casa, principalmente no horário nobre, onde de alguns anos pra cá foram lançados nomes como Bruno Luperi em ‘Velho Chico’, além de Manuela Dias, atualmente em cartaz com a conceitual ‘Amor de Mãe’.
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O descarte de Aguinaldo no quadro fixo de dramaturgos é visto, segundo o jornalista Ricardo Feltrin, como o processo de renovação de autores e a redução de custos. A baixa audiência e os inúmeros problemas causados por ‘O Sétimo Guardião’, o seu último trabalho na emissora estrelado por Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso, foram certamente contribuintes para a decisão.
