A apresentadora Sandra Annenberg cumpriu o seu propósito de retornar ao meio artístico, voltando aos palcos com o espetáculo Pedro e o Lobo. Considerada uma das principais jornalistas do país, a contratada da Rede Globo iniciou sua carreira na comunicação como atriz, mas estava distante da carreira artística nas últimas três décadas de sua vida. O retorno foi triunfal, rendendo sessões com ingressos esgotados no Theatro Municipal de São Paulo.
Em entrevista concedida para a revista Quem, Sandra Annenberg comentou sobre a incrível experiência de retornar aos palcos. Acostumada com a televisão ao longo dos últimos anos, a artista contou que as emoções que viveu no retorno ao teatro foram bastante diferentes, sendo uma energia única o fato de se apresentar para 7.500 pessoas pessoalmente em três dias, considerando as cinco sessões lotadas das quais participou.
Atualmente sob o comando do programa Globo Repórter, Sandra Annenberg deixou aberta a possibilidade de dar passos ainda maiores em sua carreira artística, migrando, por exemplo, para as telenovelas. Cumpre reforçar que a artista conta com folhetins em seu currículo, incluindo atuações em novelas e séries entre as décadas de 1980 e 1990.
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Por outro lado, Sandra Annenberg deixou igualmente evidente o seu amor pelo jornalismo e pelo trabalho de apresentação na televisão. Por conta disso, ainda que esteja maravilhada com o seu retorno aos palcos e igualmente aberta para eventuais convites para atuar nas novelas das telinhas, a profissional da imprensa, neste momento, não se enxerga distante do trabalho que exerceu ao longo das últimas décadas. Em resumo, ela acredita que uma função seja capaz de complementar a outra, optando por vivê-las simultaneamente, caso seja possível.
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“Eu tenho vontade de voltar a atuar, o que isso significa, eu não sei, mas eu não tenho vontade de deixar de apresentar. Então, realmente eu estou entrando numa encruzilhada”, concluiu a apresentadora, que já integrou os elencos de Pacto de Sangue, além de ter sido a protagonista de Cortina de Vidro, obra de Walcyr Carrasco.
