Sandra Annenberg abriu o jogo sobre a sexualidade de sua filha, Elisa, de 19 anos, que assumiu recentemente sua identidade como parte da comunidade LGBTQIA+. A jovem ganhou destaque quando ela, acompanhada por sua mãe e seu pai, o jornalista Ernesto Paglia, participou da Parada LGBTQIA+ que ocorreu em junho deste ano, na cidade de São Paulo.
No entanto, a presença da família no evento gerou críticas de alguns setores da sociedade. Nas redes sociais, as fotos do encontro renderam ofensas e ataques disparados pelos haters. Em resposta, Sandra Annenberg falou sobre o assunto em uma entrevista à coluna Play do jornal O Globo.
A jornalista enfatizou a importância do respeito pela sexualidade de sua filha, dizendo que considera qualquer forma de relação escolhida por Elisa como digna de respeito. “Eu respeito qualquer posição que ela tenha. Acho que não tenho nem que questionar isso”, disse. Além disso, Sandra Annenberg também afirmou que nunca rotulou ninguém por suas preferências íntimas.
Sandra Annenberg defende liberdade da comunidade LGBTQIA+
Sandra Annenberg mencionou que nenhum indivíduo heterossexual precisa justificar ou esclarecer a sua opção. Com efeito, a jornalista questionou o porquê das pessoas que integram a comunidade LGBTQIA+, por vezes, serem questionadas e interrogadas por escolhas que competem exclusivamente a elas próprias.
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Demonstrando otimismo em relação à nova geração, a jornalista acredita que os jovens de hoje lidam com questões de sexualidade de maneira mais tranquila e pacífica em comparação com as gerações anteriores.
Sobre as críticas que recebeu por apoiar a filha na Parada LGBTQIA+ e por usar a linguagem neutra, Sandra Annenberg ressaltou a necessidade de diálogo e confronto de ideias. No entanto, ela também observou que os haters costumam adotar uma linguagem agressiva e ofensiva, cientes de que serão ignorados.
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“Ainda acredito que possa haver diálogo. No meu perfi eu tento conversar. Quem fala já vem com uma agressividade porque sabe que ninguém vai responder. Não precisamos chegar a um consenso, mas no mínimo ouvir um ao outro”, avaliou.