De acordo com entrevista ao colunista Léo Dias, Eduardo Costa fez um balanço sobre a sua carreira. Atualmente cantando de forma independente, sem vínculos com empresários ou gravadoras, para ele, ex-contratado da Sony Music, o artista não depende mais de uma mega empresa para que a suas músicas sejam entregues ao público. Pelo menos é o que o sertanejo afirma.
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Sertanejo Eduardo Costa afirma que consegue ter mais autonomia sem vínculo com nenhuma gravadora
”Antigamente, todos nós dependíamos das gravadoras, éramos artistas que, na hora de gravar um disco, de fazer o nosso trabalho musical, precisávamos das gravadoras para ajudar nesse trabalho., diz ele a princípio. ”Hoje em dia, com a globalização, é muito mais fácil você produzir uma música em sua própria casa ou até em estúdio, com amigo, parceiro e colocar essas músicas na plataformas.”, explica o cantor logo em seguida.
Em 81 países
Sendo assim, para Eduardo Costa, apostar em um trabalho nas mídias sociais é o mais inteligente a se fazer no cenário atual. Ainda segundo o artista, a cabeça das gravadoras permanece antiga, seguindo os formatos dos anos 1980 e 1990. ”Por exemplo, nesta semana recebi a notícia de que, no Spotify, a minha música foi uma das mais ouvidas na Rússia. Aí você pensa: eu, Eduardo Costa, sertanejo, brasileiro, caipira, mineiro com música explodindo na Rússia. Não nos limitamos ao Brasil, estamos no mundo, minha música está em 81 países.”, pontuou ainda.
”Hoje, a maioria dos artistas, mesmo os com gravadora, estão se desvinculando dela para poder fazer esse trabalho independente. Depende muito mais do artista e da assessoria pessoal dele, do que propriamente uma equipe de gravadora.”, afirma por fim Eduardo.
Enfim, o cantor revelou, ainda, que, ao se tornar um artista sem vínculos com selos musicais, passou a ter mais autonomia e consegue produzir suas próprias canções. ”Agora, com o que ganho de música, invisto nas próprias redes sociais. Reinvisto mas minhas produções. Eu mesmo produzo meu trabalho.”, conta. ”Há mais de dez anos, produzo todos os meus trabalhos, toco todos os instrumentos. Na quarentena, por exemplo, gravei todos os instrumentos: bateria, baixo, guitarra, teclado e violões. Chegou o momento em que produzi a minha própria capa, tratei a foto, montei a arte como eu queria, fiz o desenho.”, revelou durante a entrevista.