Existem artistas que sofrem altos e baixos, uns que ficam na mídia e aqueles que só conseguem aproveitar os conhecidos 15 minutos de fama. Mano Walter, no entanto, é prova viva de que com a humildade, consegue ir longe e conquistar grandes rumos.
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Desde 2015, quando radicalizou no seu rumo artístico, ele contou com a ajuda do atual empresário, Pedro Mota, e na tentativa de reforçar o ritmo do forró a nível nacional, espaço conquistado até então apenas por Wesley Safadão, o visionário lançou Mano, trazendo um modo mais “jovem” e menos regional, e não demorou muito e a aposta arriscada deu certo: as primeiras canções do cantor viraram sucesso, mas claro, ainda era pouco para o que o músico almejava.
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Para o reconhecimento, ele conseguiu emplacar parceria com ninguém menos que a sertaneja Marília Mendonça, e o resultado não poderia ser outro. Embora, na época, ela ainda também fosse desconhecida, ‘O Que Houve?’ bombou ao redor do país inteiro e favoreceu os dois. No embalo do grande sucesso, a consagração nacional de Mano veio justamente com uma música que fala que o homem do campo não deixa seus costumes e hábitos à toa, ‘Não Deixo Não’. O resultado não foi outro.
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A canção em questão se tornou o clipe brasileiro mais visualizado na história do forró. Em outubro do ano passado, ele gravou seu primeiro DVD, contando com grandes nomes do sertanejo como Gusttavo Lima, Jorge, Maiara e Maraisa, além de Claudia Leitte, e novos hits foram produzidos, trazendo Mano a emplacar as canções na principal tabela de medição do Spotify, a plataforma de streaming que é, hoje, a principal referência entre sucesso e fracasso de um trabalho.
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A simplicidade e humildade do grande cantor ainda lhe concedeu outro grande marco na pequena carreira: ele entrou para a história como o primeiro cantor de forró a ser indicado ao Grammy Latino. Além de claro, como se já não bastasse, certamente fechará o seu melhor ano com a realização de em torno de 22 shows por mês, na média.