A opinião política e pessoal dos famosos, hoje em dia, é algo muito arriscado ao ser exposto na mídia devido inúmeros fatores. Não só pelo fato de ser política, como também diante dos ideais apresentados pelos políticos, e os cantores sertanejos Zé Neto e Cristiano compartilharam de uma situação desconfortável e preocupante ao longo do ano passado, em que repercutiram de forma negativa após uma espécie de homenagem ao presidente Jair Bolsonaro.
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Em entrevista concedida ao Blog do Leo Dias, do portal UOL, eles lamentaram e desabafaram acerca de ameaças de mortes sofridas desde então: “Eu ouvi do Edson [da dupla com Hudson] que artista não pode ter partido, religião nem torcer para time de futebol. Poxa, isso é muito chato“, afirma Cristiano. “Foi algo que deixou a gente bem mal. Ver o ódio das pessoas, sabe?”, diz Zé Neto.
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“A internet, hoje, está um saco. Você não pode falar mais nada, não pode fazer nada. Eu costumo dizer que, hoje em dia, tem muitos juízes e poucos advogados, poucas pessoas com amor no coração para compreender. Ninguém vai a seu favor”, continua ele, que relembra fatos polêmicos envolvendo nomes como Ferrugem e MC Gui, por exemplo: “Estão só esperando uma ‘rata’, igual à questão do Ferrugem. Não que ele estivesse certo. E também do MC Gui. Acho que eles foram infelizes em situações, mas as pessoas crucificam. Agem como se tivesse acabado a carreira do cara. Não conseguem ver nada de bom que ele fez.”
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Crisiano, inclusive, alega que concorda com a concepção do parceiro nos palcos, e revela que o caso polêmico do bullying praticando pelo funkeiro lhe promoveu uma reflexão pessoal. “Me perguntaram se eu perdoaria o [MC] Gui. Quem sou eu para não perdoar uma pessoa?”, justifica ele, que acredita na falta de amor próprio de inúmeros haters de plantão, no qual praticam o ódio gratuito.