Silvio Santos não esconde para ninguém que é apoiador das ideologias contraditórias do atual presidente da República, Jair Bolsonaro. O apresentador, inclusive, surpreendeu ao longo da edição deste último domingo (13), do seu programa dominical no SBT, durante o quadro ‘Bolsa Família’.
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O motivo? Durante a exibição do formato, ele fez um questionamento envolvendo o golpe militar sofrido em meados de 1964. Ele realizava questionamentos de conhecimento geral aos participantes presentes, e uma delas era: “O que aconteceu no Brasil em 31 de março de 1964?”. Ao ser respondido por um dos competidores acerca do fatídico dia, ele brincou, disparando: “Golpe não é comigo”.
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As outras opções de resposta eram “um massacre popular”, “a proclamação da República” e “eleições diretas”. Ao dar ênfase sobre o golpe, o patriarca da família Abravanel surpreendeu ao citar utra ditadura sul-americana no programa, logo quando citou m terremoto que matou mais de 5 mil pessoas e que aconteceu no Chile, Silvio declarou: “No Chile, para matar tanta gente, talvez tenha sido o Pinochet”. Augusto Pinochet, um general chileno, liderou uma ditadura no país em questão.
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Embora, de fato, confirmasse o caso da Ditadura, Silvio parece discordar do político conservador, que nega o golpe até hoje – embora não tenha o que negar. Para ele, a data foi uma “revolução militar” com apoio da sociedade civil. O país, inclusive, perdurou em torno mais de 20 anos num período em que todos os presidentes eram generais do Exército, sem eleição direta, além de ser marcado por casos de morte, torturas e desaparecimentos daqueles que discordavam com o governo.