A atriz Susana Vieira admite que é uma mulher muito perfeccionista em seu dia a dia. Com efeito, até as pessoas com quem convive precisam estar alinhadas à sua personalidade. Os seus funcionários, responsáveis pela organização de sua casa, precisam ficar atentos aos mínimos detalhes, sempre sob olhares atentos da veterana das novelas brasileiras.
Em entrevista concedida ao jornal carioca Extra, Susana Vieira confessou, em tom bem-humorado, que sempre foi um inferno na vida dos seus funcionários por conta do perfeccionismo que sempre almejou. No ar na novela Terra e Paixão, com estreia para a próxima segunda-feira (08), a atriz também comentou sobre as suas expectativas para o novo trabalho artístico.
+ Susana Vieira surge com Cauã Reymond nos bastidores de Terra e Paixão
“Eu era o inferno dos meus funcionários”, contou ela, usando como exemplo as pequeninas sujeiras que não passavam despercebidas em sua casa. “Vejo um pó na mesa de longe!”, contou.
Susana Vieira comenta traumas de sua vida
A atriz acredita ter vivenciado uma mudança em sua personalidade desde o falecimento da mãe, que se foi com apenas 42 anos de idade por conta de um câncer diagnosticado no cérebro. Desde então, Susana Vieira acredita ter perdido o sentimento de ternura que existia em seu interior, tornando-se uma mulher muitas vezes “rabugenta” para que, sozinha, pudesse encarar os desafios de uma vida solitária.
+ Susana Vieira aponta preconceito e faz desabafo em entrevista: “Não sou uma mulher velha”
“Acho que perdi o resto de ternura que eu tinha quando minha mãe morreu. Eu mudei de personalidade: fiquei uma mulher corajosa, forte, respondona, briguenta. Me senti sozinha para enfrentar o mundo, segurando a minha família”, contou ela, lamentando o fato de a genitora não ter tido a oportunidade de presenciar o seu sucesso.
O pai, por sua vez, faleceu aos 93 anos de idade, reforçando o desejo da veterana de ultrapassar a casa dos 90 anos. Ainda que enfrente problemas de saúde, a exemplo de uma leucemia crônica, a artista confessa que sente muito medo da morte, muito embora se identifique como uma mulher racional em meio à rotina diária.