O programa Saia Justa, exibido nesta quarta-feira (11), trouxe um episódio emocionante sobre a finitude, com relatos marcantes de Tati Machado e Eliana sobre como lidaram com a perda de seus pais. Durante o bate-papo, as duas compartilharam histórias de superação e ressignificação, provocando reflexões profundas sobre a vida, a morte e o legado deixado por quem amamos.
Tati contou que perder o pai, há três anos, por conta de um aneurisma cerebral, foi um divisor de águas em sua vida. Nesse momento difícil, ela recebeu um gesto de carinho especial de Fátima Bernardes, que enviou um áudio lendo um trecho do livro A Morte é um Dia que Vale a Pena Viver, de Ana Claudia Quintana, convidada do programa.
“Fátima me mandou uma mensagem dizendo: ‘Tati, estou lendo um livro e não paro de pensar em você. Vou ler um trecho’”, compartilhou a jornalista. Inspirada por essa leitura, Tati comprou o livro no dia seguinte e encontrou nele um verdadeiro guia para lidar com seu luto. “Fui para a praia, li o livro inteiro e pensei: ‘Meu Deus, isso é para mim’. Foi um momento que transformou minha forma de enxergar tudo”, revelou.
Antes de perder o pai, Tati admitiu que evitava falar sobre a morte. Após essa experiência, passou a abordar o tema com mais naturalidade, embora ainda carregue algumas dúvidas sobre as decisões tomadas durante o luto, como a cremação. “Isso é algo que vou levar comigo, mas na época foi o que me trouxe algum conforto.”
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Já Eliana se emocionou ao falar sobre seu pai, José Bezerra, que faleceu em março depois de conviver por dois anos com as sequelas de um AVC. A apresentadora relembrou como a experiência a fez repensar sua relação com a vida, encontrando força nas memórias felizes. “Meu pai partiu, e o que mais lembro é do sorriso dele toda vez que eu entrava no quarto. Isso é viver sem medo da finitude.”
Eliana contou que passou por momentos extremamente desafiadores, incluindo cinco meses de hospitalização do pai, mas conseguiu ressignificar o que é viver. “Aprendi a valorizar as pequenas coisas: o raio de sol, um abraço, um sorriso”, refletiu.
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Na despedida de seu pai, Eliana vivenciou um momento de paz e conexão espiritual. “Quando eu disse ‘partiu, pai, fez a passagem’, uma imagem veio à minha mente: ele reencontrando minha avó. Não sei se foi algo espiritual ou só uma visão, mas senti uma serenidade que nem a ciência nem a religião conseguem explicar completamente”, desabafou.
Colaborou: Renan Santos