O cantor e compositor Thiaguinho, 39 anos, está completando 20 anos de carreira. O artista concedeu uma entrevista à revista Quem na qual comenta sobre seu trabalho ao longo desse tempo e que já sofreu racismo diversas vezes na sua vida. Thiaguinho retorna aos palcos com a turnê intitulada ‘Inifinito’. Ele possui músicas de sucesso como: ‘Ainda Bem’, ‘Buquê de Flores’, ‘Caraca, Muleke’, entre muitas outras.
O artista inicia falando que se faz importante colocar a música em primeiro lugar, quando se é artista: “Acho que um dos grandes segredos de viver nesse meio de música é você colocar a música em primeiro lugar e amar o que faz. Muitas coisas vão acontecer, muitas dificuldades vão acontecer, muitos ‘nãos’ vão surgir e vão continuar acontecendo – independentemente do sucesso que você fizer…”, diz o cantor.
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Em seguida ele continua: ”…Vai ter coisa que vai dar certo, vai ter coisa que não vai dar certo, mas se você amar o que você faz, se você colocar a música na frente, você vai ver que tudo o que está acontecendo na sua vida é por causa da música, aí não tem como dar errado. Não importa se tiver 10 pessoas ou se tiver 100 mil pessoas no show, se tiver música no rádio ou se não, afinal você vai estar fazendo o que ama. Então eu acho que é colocar a música como prioridade na sua vida e colocar o que você tem no seu coração para fora, ser verdadeiro, ser sincero, ser transparente e o povo vai sentir”, explica.
O dono do hit ‘Deixa tudo Como Tá’ também fala sobre a influência que o BBB trouxe para o sucesso de sua música que virou ‘Hino do BBB22’: “Tenho uma reivindicação para fazer em nome do Felipe Prior, porque ele era o cara que mais pedia essa música no BBB passado e toda vez que as pessoas falavam que essa música é desse BBB ele fica cabreiro”, relata. E complementa: “Essa música que foi lançada em 2019 e desde então virou a música mais forte do meu show. Fico feliz demais em ver o povo no BBB cantando porque o programa é um reflexo do Brasil. Isso é algo que enche meu coração de alegria e mostra que a música tem um alcance muito grande, independentemente de idade, de condição social etc.”, diz.
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Thiaguinho também expõe que já sofreu por diversas vezes por racismo e comenta sobre como teve que lidar com tais situações: “Sou preto igual a qualquer outro preto e não estou isento do sofrer preconceito por ser famoso. Já passei por racismo diversas vezes na minha vida, principalmente o silencioso, que é o olhar. Nas redes sociais menos. Só a gente sente, só a gente sabe. Inclusive uso o meu espaço no Instagram para falar sobre isso. Esse projeto E aí, até quando? surgiu com o meu amigo Rafael Zulu. A gente quis reconhecer vozes de pessoas que passam por isso. O fato de eu ser um preto conhecido me dá oportunidade de falar mais sobre isso. Tem gente que passa por isso e não tem onde falar. Os últimos anos foram bem legais nesse sentido de conhecimento, de transmissão de informação… Eu tenho grandes amigos que falam muito sobre isso e me ensinam muito sobre como combater isso. As redes sociais são ótimas ferramentas para fazermos isso.”, pontua o cantor.