Após ser acusada de racismo estrutural, mulher de Safadão usou as redes sociais para se defender. Thyane Dantas fez um post nos Stories do Instagram, nesta sexta-feira (18) para explicar seu comentário sobre Raimunda, empregada doméstica que faz parte da família da famosa há 23 anos.
Na nota, Thyane fala dos desafios de ser julgada. “É bem desafiador perceber nossos sentimentos e intenções de fala julgados por quem está muito distante e afirmando com convicção aquilo que não está dentro de nós para entender, mas por saber da legitimidade da causa levantada peço perdão a quem sofre tanto com esse retrocesso”, inicia a influencer.
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Thyane continua ressaltando o carinho que tem com Raimunda: “A Raimunda é uma das minhas principais memórias de amor, cuidado e confiança desde a infância. Ela sempre foi e sempre será alguém com quem tenho profundo vínculo de respeito, valorização e afeto, daí meu equívoco em usar uma palavra que agora foi totalmente descontextualizada para criar uma pauta legítima, mas com a história errada!”.
Ela continua. “Esse ambiente de ódio criado na internet constrange, assusta e mata! Lamento profundamente a realidade que tantos vivem e sofrem por condições estruturais e jamais quero fazer parte de qualquer coisa que não dignifique meu próximo. A minha intenção de fala foi baseada no imenso amor e afeto que nutrimos entre nós nesse ambiente familiar seguro e livre da maldade sempre repercutida por quem faz de debates legítimos causas de ataques pessoais e assim fomentam agressões e ofensas gratuitas e desproporcionais!”, finaliza Thyane.
Entenda o caso.
Em vídeo publicado nas redes, Thyane diz que a auxiliar foi um “presente” que recebeu de sua mãe quando se casou com o cantor Wesley Safadão. O ativista Antonio Isuperio logo ficou revoltado com a situação. Ele compartilhou os vídeos, que foram deletados por Thyane do perfil dela. Ele ainda falou sobre como o Brasil ainda reproduz com naturalidade o racismo estrutural, mesmo sendo o país mais negro depois da Nigéria.
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“O Brasil nunca será um país do futuro enquanto profissionais da limpeza não tiverem dignidade. Precisamos compreender que o trabalho ‘doméstico’ é a conversão da escravidão e é por isso [que] o Brasil é o país que mais tem estes profissionais no mundo”, analisou.