Contratado da Globo há décadas, o ator Tonico Pereira é certamente um dos mais antigos a ter o privilegio de manter um vínculo permanente com a emissora carioca, a mesma na qual adotou a prática de dispensar grande parte das estrelas após a conclusão de trabalhos.
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Aos 71 anos, ele compartilha que no passado já chegou a se envolver no tráfico de drogas como forma de sobrevivência, servindo de famoso “aviãozinho”. O termo, por sua vez, é utilizado para as pessoas que levam ao comprador e retornam com o dinheiro em mãos para repassar ao vendedor.
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Em entrevista concedida à jornalista e colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, ele compartilhou dos maiores detalhes acerca da polêmica de contrabando. “Sempre tive negócios. É uma coisa que vem comigo desde cedo. A atuação era para ser só um complemento. Acontece que nunca consegui ganhar dinheiro com nenhum dele. O único negócio na minha vida em que ganhei dinheiro foi quando trabalhei como aviãozinho para o contrabando, na adolescência”, confessou.
Atuante na Platinada desde a década de 1970, ele hoje é dono de um brechó, um centro de fisioterapia, além de comprar um táxi e está em processo de montagem de uma loja de joias com um amigo. Afastado das telinhas desde o ano passado, quando esteve em ‘A Dona do Pedaço’, Tonico afirma que sempre quis ser diversificado com relação a sua atuação profissional, e que tem medo de, um dia, ficar desempregado ou sem oportunidade de trabalho.
“Estou o tempo todo buscando alternativas, mesmo que elas não deem certo. A minha mulher [Marina Salomão] fica apreensiva com essas minhas iniciativas, mas ela me conhece, sabe que preciso disso. Felizmente, mesmo tendo feito coisas erradas, não estou devendo dinheiro”, destacou.