Wagner Santisteban já viveu altos e baixos na carreira e sua vida pessoal, e hoje com seus 36 anos, ele ficou conhecido por vários papéis ao longo da carreira. Dentre os trabalhos, esteve no elenco do seriado ‘Sandy e Junior’, da Globo, entre o fim da década de 1990 e início de 2000.
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Em entrevista concedida à revista Quem, o noivo da atriz Antonia Morais relembra que já lidou com casos de bullying e preconceito na ruas, pelo fato de viver o personagem Basílio da Guia na produção. “Quando fiz o seriado do Sandy e Junior, tive que engordar, fazer o cara nerd e zoado. Eu era o bullying em pessoa e sofria isso nas ruas. Eu estava na minha adolescência. Era um momento em que eu estava me colocando como ser humano no mundo, então sofri bastante. Teve um Carnaval que passei de máscara porque as pessoas me zoavam”, conta.
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Ele, que iniciou sua carreira logo quando criança, contou que na escola também sofria bullying por estar nas telinhas, chegando a ser chamado de drogado, garoto de programa e tendo sua orientação sexual questionada. “Eu sofria bullying por trabalhar na TV. Eu era o ‘garoto de programa’ porque fazia programa de TV. Falavam que eu era gay porque me maquiava na TV… Enfim, a gente era ou gay ou drogado. Sofri para cacete. Eu ainda não sofri tanto como atrizes mais antigas que eram chamadas de prostitutas. Mas apesar da crescente geração conservadora, acho que evoluímos. É uma questão de aceitar a felicidade do outro. Se você aceita a felicidade do outro, vai ser feliz. Quase todos os meus amigos que faziam bullying comigo hoje trabalham com cinema. É muito doido”, diz.
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Segundo ele, a sua companheira, filha da atriz Gloria Pires, contribuiu e muito para sua evolução como ser humano, e celebra sobre a amada: “Ela me ensinou como ser um homem mais legal. É a relação mais real que eu vivi na minha vida. Estou me adaptando a uma nova geração e a uma nova forma de ser, que na verdade é a certa. Sou muito grato porque voltei a uma essência de ser humano, me desprendendo de coisas que foram impostas pela sociedade.. Pessoas empoderadas são livres e gostam do outro livre. Na minha geração, homem não pode usar brinco, maquiagem, chorar… Enfim, muita coisa que não pertence a gente e é uma forma de doutrinação muito antiga”, afirma.