O poder que Walcyr Carrasco possui de conseguir prender o público com suas novelas é surpreendente. Se tornando um dos autores de maior prestígio atualmente na Globo, o autor é o responsável por ‘A Dona do Pedaço’. A novela, que evidentemente é um dos maiores sucessos do canal nos últimos anos, têm sido motivo de comemoração por inúmeros fatores: audiência, faturamento e repercussão são um dos exemplos.
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Em entrevista concedida ao ‘Conversa com Bial’ na madrugada desta quarta-feira (23), o novelista foi mais a fundo ao ter dado detalhes do processo de criação da obra estrelada por Juliana Paes. Segundo ele, a idealização da história foi de forma rápida. “Essa trama eu fiz com uma certa pressa. Tinha um tempo curto, [o diretor de dramaturgia] Silvio de Abreu me ajudou a discutir a sinopse. Fiz em três semanas”, disse. “Quando criei estava fascinado pela Maria da Paz. A primeira opção foi a Juliana [Paes]”.
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Walcyr ainda compartilhou de como realiza a escritura dos próximos capítulos, e admite o foco expressivo no período noturno. “Sento, escrevo, às vezes deixo buraco para os colaboradores fazerem. Como ‘s’, perco o tamanho, mas sento e as ideias chegam. [Escrevo] de madrugada, depois que vejo a novela sento para escrever. Depois vou relaxando na madrugada fumando charuto para os personagens irem embora”, confessou.
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Embora divida opiniões diante do rumo da sua obra ao longo do trajeto, ao citar a personagem trans Britney, vivida por Glamour Garcia, Carrasco acredita que o Brasil não é tão conservador como parece, embora exista discurso de ódios frequentes, e entregou o segredo de como lida com as críticas. “Não respondo porque existe a reclamação no Twitter principalmente. Eu faço a história e vejo a audiência. A gente tem dado 40. Se dá 40 está indo bem, o público está aceitando”, revelou.