O comentarista de futebol, Walter Casagrande, esteve presente no programa ‘Encontro’, apresentado por Fátima Bernardes. Na ocasião o ex-jogador de futebol fala um pouco sobre o documentário que aborda sua carreira, que inclusive está disponível na Globoplay. Casagrande também comenta sobre a homenagem que está sendo realizada para ele no programa de Fátima. Ele aproveita o momento para tecer uma crítica, como cidadão, ao atual governo Bolsonaro, e se revolta com a situação na qual o Brasil se encontra.
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Casagrande fala sobre o lançamento do seu documentário e narra um pouco da sua história: ”O meu documentário é a pura realidade, pois nem tudo foram flores. Teve céu, teve inferno, teve de rock n roll, teve música fúnebre, ou seja, teve de tudo na minha vida. Tudo aconteceu porque eu sou uma pessoa intensa, eu vivo intensamente qualquer tipo de situação. Eu me destruí e me recuperei de forma intensa”, explica o ex-jogador de futebol. Em seguida ele fala que atualmente leva uma vida mais pacata: ”Hoje eu continuo vivendo intensamente, mas de uma outra forma. Hoje eu estou em um outro plano, com a vida mais tranquila, e consegui saber até onde a ntensidade pode ser favorável pra mim e até onde a minha liberdade joga a favor. Se eu vacilar, essas duas coisas podem fazer um jogo contrário”, diz.
Walter, então, resolve falar sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco: ”Durante essa homenagem que vocês mostraram agora, eu vi mensagens muito bacanas, como uma da Marielle, e agora a gente quer saber quem matou o Dom Phillips e o Bruno Pereira. Isso não pode ficar como está ficando o crime cometido contra a Marielle”, confessa.
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Dando continuidade à sua fala, o comentarista faz uma crítica ao atual governo: ”Eu queria aproveitar o momento e falar como cidadão brasileiro, falar para as famílias dessas pessoas, que o Brasil não é perverso, que o Brasil não é psicopata. O Brasil está perverso e psicopata. Nós temos um governo covarde, mentiroso, perverso e muito cruel”, relata Walter. E complementa: ”As pessoas não estão mais com medo de serem cruéis, não têm medo de atacar, de serem racistas ou homofóbicas. Está tudo assinado, ou seja, com aval. As pessoas se soltaram mesmo e isso machuca a gente”, desabafa o ex-jogador.
