A pandemia do novo coronavírus, claro, pegou a todos de surpresa e infelizmente já se tornou algo incluso na nossa rotina desde meados de março. Com o cancelamento necessário para apresentações, shows e demais atos, os cantores foram um dos mais prejudicados mediante a suspensão por tempo indeterminado da agenda de shows.
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O cantor Wesley Safadão, inclusive, segue sentindo os efeitos causados na pele. Em entrevista concedida ao ‘Conversa com Bial’, na madrugada desta terça-feira (16), o artista desabafou acerca dos 32 shows que precisou cancelar ou adiar em decorrência da pandemia, além das tradicionais festas de São João, nas quais não ocorrerão neste ano. “Sabe, tem dias que eu acordo e parece que a ficha não caiu. É como se eu fosse sair para trabalhar. Ainda é tudo muito estranho”, desabafou Safadão.
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O cantor e compositor destacou a importância vista pelos artistas nordestinos, principalmente ao longo deste mês de junho, em que é tão aguardado ao longo do ano inteiro. “Quando tudo isso começou, nós fomos se adequando; começamos a cancelar os shows de abril e de maio. Dai começaram a cair as festas juninas super tradicionais como a de Campina Grande, na Paraíba, e a de Caruaru, em Pernambuco“, lamentou.
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Devido a proliferação da Covid-19 no Brasil inteiro – no qual já nos aproximamos de quase novecentos mil casos confirmados -, ‘O Maior São João do Mundo’, que ocorre anualmente em Campina Grande, na Paraíba, foi adiado para meados de outubro. Mas, para Safadão, nada está certo, e tudo pode acontecer até lá. “Se voltarmos em novembro ou dezembro será lucro, e estaremos preparados, mas fiz uma reunião com a minha equipe e estamos trabalhando já pensando em 2021, porque ninguém sabe de nada ainda [como será esse ano]”, adiantou.
