William Bonner revelou um hábito curioso de Cid Moreira no fim das edições do “Jornal Nacional”. O apresentador, dono de uma voz marcante, ficou na bancada do telejornal da Globo por 26 anos.
Em conversa com o Estúdio i, da Globo News, Bonner afirmou que o veterano costumava assinar um papel toda vez que a atração chegava ao fim, como um símbolo de que sua missão havia sido cumprida.
“Quando o Cid Moreira dava o ‘boa noite’, com aquela autoridade no Jornal Nacional, ele pegava uma caneta e fazia uns garranchos no papel… a leitura, para mim, era: eu concluí o Jornal Nacional, assino e a missão está cumprida, e guardava a caneta”, contou Bonner, dizendo que não teria coragem de fazer o mesmo.
“Nunca tive coragem de fazer isso na minha vida”, afirmou. O Jornal Nacional desta quinta-feira (03) homenageou o jornalista, terminando com seu famoso “boa noite”, marca registrada nas edições em que trabalhou como um dos âncoras do jornal.
Confira:
Morte de Cid Moreira
Cid Moreira morreu na manhã desta quinta-feira (03), aos 97 anos. Ele estava internado há algumas semanas, e sua morte foi anunciada por Patrícia Poeta, ao vivo, durante o programa Encontro.
Ao longo de sua carreira, Cid trabalhou no rádio e entrou para o telejornalismo em 1963, onde atuou no Jornal de Vanguarda, na TV Rio. Ele fez parte do Jornal da Globo após ser contratado pela Globo em 1969, tornando-se, posteriormente, o primeiro apresentador do Jornal Nacional, onde permaneceu por 26 anos.
Cid também foi apresentador do Fantástico, ganhando destaque no famoso quadro do mágico “Mister M” devido à sua voz inconfundível.