Destaque do BBB24, Yasmin Brunet compartilhou detalhes sobre sua luta contra o lipedema, uma doença vascular crônica e sem cura que afeta cerca de 12% das mulheres brasileiras. Em uma entrevista ao Fantástico no último domingo (9), a filha de Luiza Brunet revelou que só após sua participação no reality show conseguiu um diagnóstico correto, até então acreditando que sua condição fosse apenas retenção de líquidos.
Yasmin contou como lidava com as dores e o inchaço nas pernas antes de saber sobre o lipedema. “Eu fazia muita massagem, que doía demais, me deixava roxa”, disse a influenciadora.
Ela também lembrou da dificuldade de participar do programa, especialmente com a exposição do seu corpo e os comentários machistas de outros participantes, como Rodriguinho e Nizam. “Eu falava para minha mãe: ‘Não sei se tenho coragem de ir, vão me ver e eu morro de vergonha'”, confessou, aliviada ao finalmente poder expor sua condição, como se estivesse “arrancando um curativo” de algo que tentava esconder.
Após o diagnóstico correto, Yasmin buscou ajuda profissional e, com uma combinação de alimentação saudável e atividades físicas, como luta e dança, conseguiu perder 15 quilos sem precisar de cirurgias.
Ganho de peso da modelo
Em uma entrevista ao O Globo, ela explicou que, durante sua participação no BBB, seu lipedema estava muito inflamado, o que causou um ganho de peso considerável, especialmente nas pernas. Ela também revelou que, antes do diagnóstico, consultou diversos especialistas e foi inicialmente diagnosticada com edema linfático, uma condição diferente do lipedema.
“Eu estava superinflamada. No BBB, engordei muito. Já entrei um pouco acima do peso porque estava inflamada, e lá engordei mais ainda. Nunca estive tão inflamada na minha vida”, explicou.
Brunet detalhou como o lipedema afeta a mobilidade e a qualidade de vida. “Quando o lipedema está muito inflamado, você não consegue ficar em pé, andar, nem se movimentar direito. Sente peso, dor, desconforto e perde mobilidade. Não consegue correr, ficar muito tempo em pé ou sentado porque tudo dói. É um desconforto constante”, destacou.
Colaborou: Renan Santos
