“Eu nunca escondi a idade”, disse a atriz Zezé Motta em postagem nas suas redes Sociais. Dessa vez, Zezé Motta publicou a capa da revista em seu Instagram, onde aparece nua e feliz.
Aos 75 anos de idade, Zezé posou nua para a capa da revista Ela, do jornal ‘O Globo’. A divulgação foi realizada nesse último domingo (14).
Além da capa, que já chama a atenção, a atriz falou sobre outros assuntos, como maturidade e reflexões de sua experiência de vida.
Crise dos 30? 40? 50?
“Tive a crise dos 30, dos 40, dos 50 e dos 60 anos. Com 70, cansei, achei que era palhaçada. Na juventude a gente sofre mais, é muita ansiedade, dúvidas e cobranças. Na velhice, o que incomoda é a solidão. No momento, vivo sozinha, mas estou na pista”, afirmou ela, em tom de sabedoria.
Zezé Motta também postou que está ‘curtindo ser uma setentona’: “Eu nunca escondi a idade. Nada contra aos que mentem e invernam… Estou achando legal ter 75… Quer dizer, se a gente pudesse escolher, não passaria dos 30, né? Mas existem algumas vantagens”, respondeu, otimista.
Reflexões de uma vida
A atriz refletiu sobre cada uma das lutas que batalhou ao longo de sua carreira artística para chegar onde queria. E além disso, dedicou conquistas a fãs e ao público em geral: “Essa capa, como tantas outras, não é minha, mas dedico para cada um de vocês que ainda não conseguiram seu espaço. Em 1976, depois de um ensaio fotográfico que fiz (me achando linda!) e após ter passado no teste para o Xica da Silva, eu estava certa de que teria a minha primeira capa, logo uma revista muito famosa na época publicou o seguinte ‘A atriz que passou no teste é FEIA, porém exuberante..'” lembrou-se dessa passagem.
E as fotos para a nova revista?
Zezé Motta recorda que, ao ler a chamada da revista, na ocasião, não se sentiu muito bem, mas enfrentou como parece ser de seu costume: “Aquilo me destruiu por alguns dias, mas me deu força, muito mais força, para batalhar ainda mais para mudar essa história de que o padrão estético em um país como o Brasil que quase não existem pessoas brancas, ter como padrão estético o europeu. As coisas mudaram!”, concluiu.