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Análise: Pantanal estreia com show de imagens e sintonia entre Renato Góes e Irandhir Santos

O primeiro capítulo da novela não deixou a desejar e atendeu às expectativas nesse primeiro momento. Confira a crítica da estreia de Pantanal!

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
José Leôncio (Renato Góes) e Joventino (Irandhir Santos) – TV Globo/João Miguel Junior

A expectativa era grande para a estreia de ‘Pantanal’, na Globo. Afinal, uma geração nostálgica com fome de relembrar a trama produzida pela extinta Rede Manchete em 1990 passou esse sentimento para a nova geração, o que acabou aguçando a curiosidade dos mais jovens. Eu, particularmente, me coloco no grupo nostálgico que guarda uma grande memória afetiva pela trama de Benedito Ruy Barbosa que consagrou Cristiana Oliveira como Juma Marruá.

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O tempo é outro, o mundo mudou. Mas o que a gente espera é poder voltar a se emocionar com as novelas no horário nobre da televisão brasileira. Assinada por Bruno Luperi, neto do autor,  a trama é uma adaptação da versão original, e promete algumas mudanças, mas com a mesma essência.

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Por enquanto, a estreia da novela não deixou muito a desejar e atendeu às expectativas  nesse primeiro momento. A trama  ganhou muitos elogios nas redes sociais ainda nesta segunda-feira (28).

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A abertura, porém, apesar da voz exuberante de Maria Bethânia, me frustrou um pouco. A canção de Marcus Viana foi regravada com a cantora no vocal, uma orquestra de corda e ainda teve Almir Sater, que está no elenco do folhetim, na viola. Eu esperava um pouco mais também das imagens e do instrumental, mas talvez possa ser só uma primeira impressão.

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Ao contrário da abertura, o primeiro capítulo foi recheado de imagens exuberantes do Pantanal mato-grossense. A história de Juventino (Irandhir Santos) e José Leôncio (Drico Alves/Renato Góes) nesse primeiro momento passou a força da amizade e respeito entre pai e filho, além da determinação na busca de um futuro melhor. A sintonia entre os atores foi primorosa e deu gosto de ver.  A participação de Paulo Gorgulho como o peão Ceci deu um sabor especial à história de companheirismo em cena. As cenas dos peões conduzindo o gado foi um espetáculo à parte.

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Juliana Paes e Enrique Diaz – TV Globo/João Miguel Junior

O contraponto veio com a história de Maria Marruá (Juliana Paes). As imagens do Saradi e da família na briga por terras começou mostrando a realidade de um Brasil que o Brasil não conhece. Juliana Paes, como já se esperava, está impecável com a mulher batalhadora do campo. O mesmo a gente pode falar de Enrique Diaz no papel de Gil, marido da estrela, que é a figura do próprio homem rural. Mas vem muita história pela frente ainda, vamos aguardar.

**As críticas e análises aqui expostas correspondem a opinião de seus autores

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Núcia Ferreira
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