Um chá da tarde numa casa construída em 1920, ao som de uma trilha sonora contemporânea em ritmo de swing. Foi nessa atmosfera do início do século passado que aconteceu o evento de lançamento de ‘Éramos Seis’, próxima novela das seis, na tarde desta segunda-feira (16), na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, no Rio de Janeiro. O som ficou a cargo da banda Clusters Sisters, que, em uma apresentação ao vivo, cantou sucessos atuais como “Bad Romance”, “Mercy” e “Bang”, com arranjos adaptados ao estilo musical do período retratado na novela.
O espaço, que mantém intacta a arquitetura no estilo neoclássico francês comum às casas mais sofisticadas da época, recebeu elenco, equipe e imprensa. A escolha da banda e do local não foi aleatória, pois a novela começa sua trama na década de 1920, passa a maior parte de sua história na década de 1930 e finaliza nos anos 1940. Cluster Sister, além de estar na trilha da novela, será uma das atrações do cabaré frequentado por Júlio (Antonio Calloni) e Almeida (Ricardo Pereira).
Para o diretor artístico, Carlos Araújo, o evento trouxe os componentes principais que envolvem a história de Lola (Gloria Pires) e sua família. “Essa novela é muito emotiva, é afeto, e, com ela, a gente quer mostrar a beleza da vida, do que é viver, acordar, dizer bom dia e ‘Éramos Seis’ é isso. Tivemos aqui um pedacinho do que vem por aí”, comentou o diretor.
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Após a exibição do clipe, que trouxe cenas emocionantes da história, a autora Angela Chaves comentou sobre a expectativa para a estreia. “Na hora que eu assisti, meus olhos ficaram marejados. Ficou muito bonito. Quando a gente vê o resultado do trabalho é sempre emocionante”, contou ela.
‘Éramos Seis’ apresenta a história de uma grande família cuja matriarca luta para que se mantenha unida frente às dificuldades sociais e econômicas do início do século XX. Lola (Gloria Pires) e Júlio (Antonio Calloni) têm grandes desafios pela frente e somente com laços fortalecidos pelo afeto, que têm um pelo outro e pelos filhos, se sentirão fortes o suficiente para seguir em frente. Dentro desse contexto, Lola é uma personagem importante para manter a família em harmonia. “Ela é um símbolo. Mas a natureza feminina é assim. Quando ela se propõe a formar uma família, ela que é a que mantém, a que sustenta e a que empurra para frente”, definiu a atriz.
Antonio Calloni é Júlio, um homem apaixonado pela esposa e por sua família, mas que não consegue expressar seus sentimentos, principalmente com os filhos homens. As diferenças nos hábitos e costumes nos relacionamentos da década de 1920 para agora é algo que se destaca quando falamos de Júlio. “É um conflito interno que ele tem entre o ser provedor e o ser afetivo. Esse é o conflito eterno do Júlio e é tão grande, que ele chega a adoecer por causa disso”, explica.
Ao falar de sua personagem, a amargurada tia Emília, Susana Vieira brinca sobre o quão são diferentes e o quanto precisa se conter para interpretá-la. “Eu entro no capítulo oito, quando a situação econômica da Lola (Gloria) fica zerada, daí que ela vai procurar a tia rica, esnobe. Mas ela não é uma pessoa agitada como eu. Ela não ri. Ela é fechada, eu vou ficar até feia, eu acho”, comentou, rindo, a atriz.
O Área VIP esteve presente no evento e o ator Nicolas Prattes, que será o Alfredo na trama, fez um convite especial para os nossos leitores – Confira:
As gravações começaram em meados de julho, em São Paulo, Santos e Campinas e seguem nos Estúdios da Globo. Com estreia no dia 30 de setembro, ‘Éramos Seis’ é escrita por Angela Chaves, baseada na novela original escrita por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, livremente inspirada no livro de Maria José Dupré. A direção artística é de Carlos Araújo.
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