Anarquia e equilíbrio explicam sucesso do “Pânico na TV”

Sem muitos recursos financeiros, aos poucos o “Pânico na TV” vai conquistando o seu espaço e chamando a atenção do público e da concorrência. O humorístico, que surgiu na rádio Jovem Pan 2, é a grande sensação do momento e tem entre seus fãs os críticos mais ferozes da mídia eletrônica. E por que o Pânico na TV faz tanto sucesso? Por que rompe com estruturas rígidas e brinca com a falta de recursos? Também! Mas, o motivo principal é que a equipe encabeçada por Emílio Surita deixa extravasar a criatividade e, não tem como negar, isso estava fazendo falta na televisão brasileira. Assim como o TV Pirata marcou época e lançou artistas e redatores, o Pânico na TV terá o seu papel nessa história. Se você parar para analisar, a união da equipe é o segredo desse sucesso: cada um tem uma virtude e juntos conseguem um ótimo resultado. Neste Domingo, o programa superou seus índices. Fechou com 6 pontos de média, alcançou picos de 11 e, por alguns minutos, empatou com Gugu Liberato. Nesta edição, que comemorou 1 ano no ar, Sabrina garantiu boas risadas com seu teste sobre álcool e direção. O Repórter Vesgo e “Silvio Santos” (muito bem interpretado pelo Ceará) mais uma vez “perguntaram” e brincaram com as personalidades que frequentam as festas mais badaladas. O Carioca no quadro Feiura Dinâmica, o Boroco com o repórter surdo e o Mendigo completam o time que aprontam nas ruas. Emílio Surita e o Bola são os coordenadores dessa “zorra” e dão o tom de equilíbrio no programa. Por isso mesmo, no humorístico a equipe é fundamental. Uma boa prova de que o Pânico na TV é sucesso foi a média de 8 pontos durante os 5 minutos finais, onde todos resolveram dormir no palco. Com cenário escuro e nada de fala/ação o telespectador continuou sintonizado na Rede TV. Viva a anarquia. Viva a criatividade.