Futebol na TV: Um bom jogo é a única garantia de audiência

O futebol é uma paixão do brasileiro e, por isso mesmo, um fator que provoca mudanças significativas na produção dos programas que irão concorrer com uma transmissão ao vivo. Ontem, as equipes de Gugu Liberato, Márcia Goldschimith e do Pânico na TV trabalharam com esse fator e não gastaram o que poderia atrair um pouco mais de audiência. Números preliminares mostram que a vitória do Brasil contra a Argentina marcou 46 pontos, contra 11 do SBT que estava em segundo lugar. E quando se fala em futebol, o telespectador não quer saber de muitas inovações, com interatividade através da opinião pela internet, um olhar diferente ou repórteres especiais. Para estas ocasiões o que vale é a imagem, o ângulo das câmeras e uma boa tomada de cada jogada. Portanto, podem passar os anos, as copas e os campeonatos. Pouca coisa vai mudar. No futebol o que vale é a emoção, a torcida… um bom jogo dá audiência sem muitas invenções. O mesmo pode ser aplicado nas mesas redondas. Participação de músicos, reportagens sobre os atletas, roupas sofisticadas ou lindas mulheres como ajudantes dos apresentadores. O telespectador quer a discussão sobre o jogo e a imagem do gol que definiu a partida. Não é por menos que o Mesa Redonda da TV Gazeta abandonou os convidados especiais, que cantavam e quebravam o clima no programa. A audiência caiu com estas participações e voltou a crescer quando a bancada passou a discutir os jogos da rodada. “Bola na Rede” e “Terceiro Tempo” estão mantendo seu público com essa fórmula tradicional.