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José Armando: Mulheres Apaixonadas entra em sua reta final. É hora de fazer um balanço sobre a história de Manoel Carlos que bateu recordes em audiência (opine)

Mulheres Apaixonadas, que termina nessa semana, é um dos maiores sucessos da Globo nos últimos anos. Os bons resultados não […]

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José Armando Vannucci
José Armando Vannucci
Um dos maiores críticos de televisão do brasil, está aqui na Área! Zé Armando comenta tudo o que rola na telinha e traz informações exclusivas sobre os bastidores da TV,

Mulheres Apaixonadas, que termina nessa semana, é um dos maiores sucessos da Globo nos últimos anos. Os bons resultados não são registrados apenas na audiência ou nas ações comerciais através de testemunhais de produtos, mas principalmente na discussão de muitos assuntos importantes que geralmente são abordados nos blocos finais dos telejornais ou nos programas de comportamento. A violência contra a mulher, o alcoolismo feminino, o câncer de mama, a insegurança nas grandes cidades, o ciúme doentio, a virgindade e o lesbianismo são apenas alguns dos temas que foram tratados brilhantemente por Manoel Carlos. Aliás, esses temas chegaram a deixar em segundo plano as tradicionais histórias de amor dos folhetins diários exibidos na televisão brasileira. Neste semana, aqui no Área Vip, vamos analisar alguns assuntos abordados em Mulheres Apaixonadas e o trabalho dos grandes artistas que participaram da trama.

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Alcoolismo feminino: Pela primeira vez na história da televisão brasileira o alcoolismo feminino foi tratado de maneira profunda e sem clichês. Ao colocar a doença numa professora popular, Manoel Carlos mostrou que esse problema pode afetar as pessoas das mais diferentes classes sociais e não somente os pobres ou marginalizados. Vera Holtz surpreendeu a todos com o seu trabalho e muitas cenas ficarão para sempre na memória do telespectador, como a que mostrou a personagem desesperada bebendo perfume numa crise de abstinência. Todo o processo de recuperação de Santana tem sido muito bem explorado e conduzido.

Câncer de Mama: O assunto entrou praticamente na reta final da novela, mas ocupou o espaço suficiente para alertar as mulheres sobre essa grave doença. Maria Padilha conseguiu mostrar na tela todo o sofrimento e o medo de quem descobre a doença. A sequência que mostrou a primeira sessão de quimioterapia foi muito bem realizada e deixou clara as angústias que surgem no início do tratamento.

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Ciúme doentio: Não há como questionar. Esse foi o grande papel de Giulia Gan e marcou o retorno da atriz às grandes novelas. Heloísa sofreu e o telespectador aprendeu como identificar quando o ciúme e o excesso de amor pelo parceiro passam do limite e se transformam em doença. Para os últimos capítulos, Manoel Carlos guarda o controle da personagem diante desse grave problema.

E você internauta, qual o seu balanço da novela Mulheres Apaixonadas? Participe. Clique aqui e dê sua opinião.

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José Armando Vannucci
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