BBB7: Analy solta o verbo

Na tarde desta terça (30), após ficar quase meia hora esquecidinha na varanda do quarto do líder, Analy recebe a companhia do emparedado Alan Pierre, que invade o recinto cheio de carinhos com a DJ.

Porém a aparente quietude da sister engana. Aproveitando a solitude, ela estava mesmo é pensando sobre o jogo e logo manifesta opiniões contundentes para o recifense. “Espero que esse BBB não seja a mesmice de sempre. Todo jogo ganha quem precisa mais. Têm uns que apelam mais… Tem gente que apela forte para o público”, desce o verbo. O emparedado não fica calado, mas evita citar nomes. “Todo mundo aqui está na mesma situação. Um tem moto, outro tem carro, você tem casa de praia, eu já viajei pacas. Todo mundo aqui tem a mesma coisa”, pondera.

Perita em BBB, a DJ entra na disputa com sede. “Se todo mundo começar a apelar aqui fica ridículo, chato. Que seja jogo, mas jogo limpo, legal”, afirma. O recifense aproveita para lembrar que já sofreu falando o que pensa pela casa, mas que, ainda assim, em momento algum apelou para problemas familiares. “Saí falando mesmo o que eu achava, o que eu pensava em fazer e foi surreal. Também quero dar conforto para a minha mãe”, expõe.

Mas o que parecia ser apenas um papo sobre o jogo, sem necessariamente dar nome aos confinados, logo demonstrou uma escancarada predileção de Analy por Alan: “Se você ficar, e claro que eu quero muito que você fique, saiba que você é uma das pessoas de quem eu mais gosto. Se você ficar, é porque o público realmente quer ver o Big Brother. Se não ficar, vai ser a mesma coisa de sempre: apelativo. Ela (Íris) só fala disso o tempo todo: ’Eu sou pobre, sou pobre, sou pobre’. Acho apelativo. Todo mundo é igual, não é justo. Pobre, pobre, para mim não tem silicone, não tem roupa bonita, maquiagem para usar. Pobre é necessitado mesmo. Tem muita gente interessante, legal e inteligente aqui dentro. Tem que ser um jogo, onde às vezes há sorte ou não. Para vencer, tem que ser uma pessoa agradável dentro da casa, que todo mundo goste, seja esforçado e que com as regras do jogo acabe levando sorte”, enumera a DJ.

Na berlinda com a criticada Siri, o brother evita comentários mais efusivos e limita-se a falar sobre o paredão de logo mais: “O Big Brother para mim vai ser um divisor de águas. Aquele dia em que eu fiquei aqui vi como é a paranóia. Fiquei pensando… Como será que está minha imagem lá fora? Agora vai ser a resposta”, prevê. Analy pondera, mais uma vez. “Mas não leve isso ao pé da letra. Se o povo continuar vendo o Big Brother dando o prêmio para as pessoas que mais precisam, acabou. Não é questão de imagem”, afirma, lembrando da imprevisibilidade do público.

Não demora muito, e ela engata de novo, tomando partido do estudante: “Isso aqui são três meses únicos. Se ficar nesse banho-maria… No começo são todos os paredões ridículos, óbvios, e depois começa. Tem que pensar que quem é o Grande Irmão, o Big Brother, deve ser inteligente. Sem planejar o paredão, que não é legal. Hoje vai ser uma resposta. Acho apelar muito feio. Vou começar a falar da minha avó. Ela é pobre, mora em uma casa caindo aos pedaços. Eu não fico falando das coisas feias, eu acho que Deus me deu muito boas coisas na vida e tenho esperança, não vou ficar o tempo todo chorando. Tem gente pobre que não reclama, que é feliz, agradecido que tem o que comer”, alardeia a curitibana. Alan afirma, com poucas palavras: “Tem que lutar”.

Engajada na conversa, a sister continua: “A gente fica de mãos atadas. Dá as costas e sair andando? Ignorar não dá. Tem que engolir seco”, reclama. Em saia-justa, o brother se esquiva: “Graças a Deus, que eu me lembre, e espero não cair em contradição, já que está tudo gravado, não ataquei em nenhum momento a Íris. Não quero nem opinar no que você está falando”, desconversa Alan, como se estivesse com um detector de mentiras. Analy tenta amenizar: “Não opine. Essa é a minha opinião. Eu estou te falando que hoje vai ser uma resposta para mim”, afirma. “Não quero opinar porque parece anti-ético. Mas depois quero trocar uma idéia contigo”, encerra o emparedado. Resta saber se a ’idéia’ se limitará só ao jogo…

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