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Conheça a trajetória de Clodovil Hernandes

Nascido em 17 de junho de 1937, na cidade de Elisário, interior de São Paulo, o estilista, apresentador e deputado […]

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Nascido em 17 de junho de 1937, na cidade de Elisário, interior de São Paulo, o estilista, apresentador e deputado federal Clodovil Hernandes se tornou uma das figuras mais polêmicas do país. Virou estilista de grande expressão na década de 60. Seus modelos, disputados por socialites e celebridades, lhe renderam o prêmio Agulhas de Ouro, o mais cobiçado no mundo da moda brasileira. Entre suas clientes estavam Cacilda Becker, Elis Regina e as famílias Diniz e Matarazzo.

Logo após se projetar na moda, Clodovil passou a trabalhar também na televisão, na qual já acumula mais de 45 anos de carreira em quase todas as emissoras de TV do país. Ficou famoso em 1976, ao ganhar o prêmio máximo no programa "8 ou 800?", apresentado por Paulo Gracindo, ao responder perguntas sobre Dona Beija.

No início dos anos 80, apresentou na Rede Globo o programa feminino TV Mulher, considerado revolucionário na época, ao lado da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, na época apenas sexóloga. Em 1992, apresentou o programa Clodovil Abre o Jogo, da extinta Rede Manchete.

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Como premiado figurinista de teatro, Clodovil também já trabalhou como ator e possui registro como cantor.

Em maio de 2001, Clodovil estreou no comando do programa Mulheres (TV Gazeta), ao lado de Christina Rocha. Polêmico como sempre, Clodovil fazia críticas à colega, ao vivo. Após alguns meses, a parceria foi desfeita, e Clodovil passou a comandar um talk-show nas noites da TV Gazeta, durante as quais preparava receitas para receber seus convidados.

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Em 2004, já na RedeTV!, passou por uma fase polêmica devido ao desentendimento com integrantes do programa Pânico na TV. Um dos quadros do programa propunha que personalidades consideradas arrogantes pela equipe calçassem as "sandálias da humildade", e em certo momento Clodovil tornou-se o alvo dos humoristas. O apresentador se esquivou de duas investidas dos repórteres do Pânico. Na terceira tentativa, foi perseguido por dois carros, um helicóptero e um trio elétrico. Seguido desde os estúdios da emissora, em Barueri, na Grande São Paulo, o veículo do apresentador foi fechado no meio da Marginal Pinheiros, e acabou por escapar. No dia seguinte à apresentação de todo o incidente no Pânico, Clodovil fez um desabafo ao vivo em seu próprio programa, A Casa é Sua, que apresentava desde 2003. Em seguida, abandonou os estúdios da RedeTV! com o programa em pleno ar. Dois dias depois, foi demitido da emissora. Em abril de 2007, Clodovil voltou à televisão com o programa "Por Excelência", na TV JB (o nome do programa faz referência à sua então condição de deputado federal). Foi demitido novamente por causa de alguns problemas de saúde.

Em 2006 entrou para a política após candidatar-se e eleger-se deputado federal pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), possuindo inclusive o terceiro maior número de votos em São Paulo, estado por onde se candidatou. Usou bastante ironia em sua campanha, como a frase: "Vocês acham que eu sou passivo? Pisa no meu calo para você ver…" Tornou-se então o primeiro homossexual assumido a ser eleito deputado federal. Apesar disso, declara-se contra a Parada do Orgulho GLBT, o casamento gay e o movimento homossexual brasileiro.

Em setembro de 2007 o deputado decidiu trocar de partido e filiou-se ao Partido da República (PR), correndo desde então o risco de perder o mandato por infidelidade partidária, pois o TSE decidiu no dia 27 de março de 2007, que o mandato pertence ao partido e não ao eleito. No entanto, em 12 de março de 2009, foi absolvido por unamidade dos votos Clodovil deixou o partido alegando ter sido abandonado pela legenda desde a eleição, quando não recebeu material de campanha, e posteriormente, quando não recebeu assessoria jurídica do partido. Devido a isso, os ministros do TSE concordaram que houve perseguição interna, uma das condições que permitem que o parlamentar troque de legenda.

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