Arnold Klein, dermatologista que foi médico de Michael Jackson por anos fez declarações ao conceder uma entrevista para a rede de TV ABC, nos EUA. Arnold diz que, após ter diagnosticado o caso de lupus do astro, não deu nenhuma das substâncias que poderiam ter matado o Rei do Pop.
“Eu não estou entre os médicos que deram remédios que poderiam ter causado uma overdose a Michael”, disse, lembrando que por vezes tentava alertar o cantor. Não poupou críticas a outros médicos que possam ter dado substâncias controladas ao cantor. “Eu acho que qualquer pessoa que faça de alguém um viciado, ou que dê para uma pessoa substâncias potencialmente perigosas, e os ensinam a usá-las, é um criminoso”.
“Há muitos anos eu descobri que ele estava tomando um remédio mais forte que a morfina, e eu disse que ele seria insano se tomasse uma pílula daquilo. ‘Você não pode tomar isso, é um veneno. Jogue no lixo’. Mas eu não conseguia estar com ele a cada minuto do dia”.
Klein conta que Jackson parecia animado quando esteve no seu consultório, três dias antes de sua morte no dia 25 de junho. “No meu consultório ele não falou que apresentava problemas para dormir, e ele não estava sofrendo de dores terríveis. Ele dançou no consultório, para os meus pacientes. Ele estava em forma e muito feliz”.
Abalado com a morte do paciente e amigo – “Quando ele morreu eu me sentei em uma cadeira e fiquei paralisado por oito horas seguidas. Eu não conseguia acreditar. Me senti horrível”.
