O programa “Marília Gabriela Entrevista” do próximo domingo, dia 15, recebe Diego Bissolatti Gasques – o Alemão – que, aos 26 anos, conquistou o prêmio de R$ 1 milhão na sétima edição do Big Brother Brasil. O vencedor confirma a lenda de que nunca acompanhou o programa . “Eu realmente nunca havia assistido não, eu dava uma espiada mas, como eu sempre trabalhei com Internet, nunca fui ligado em BBB e nem em qualquer outro programa de televisão”, ressalta o convidado, que também fala sobre a pressão do jogo, a família, seu relacionamento com a companheira de BBB, Irislene Stefanelli – a Siri -, além dos planos para investir na carreira artística e na vida pessoal.
Logo no início do papo, o grande campeão de popularidade do reality show se mostra enfático ao defender-se das críticas de especialistas em Big Brother, que afirmam que ele inverteu a dinâmica do programa e deixou de relacionar-se com os companheiros da casa para relacionar-se diretamente com o público – que é afinal quem decide o vencedor. “Eu não fui jogar, não tinha como jogar um jogo que eu não fazia a menor idéia de como era”. E com muito humor descreve o preço pago por, agora, ser popular. “Tenho que preparar a minha ida ao banheiro uns vinte minutos antes. É surreal e as pessoas me tratam como se eu estivesse na casa delas porque eu realmente estava. Ainda não parei para pensar em todas essas mudanças e a ficha ainda está caindo, mas estou adorando tudo isso”.
O paulista de São Bernardo do Campo revela também que ainda não teve tempo de voltar para a casa e para o calor dos amigos. “Estou morrendo de saudade da minha mãe, dos meus amigos e do meu cachorro”. E demonstra que ainda não deu tempo de traçar detalhadamente seus planos profissionais: “não consegui pensar exatamente no que eu quero, sei apenas que morar no Rio vai ser melhor para o caminho artístico que pretendo conquistar. É aquilo, manda quem pode e obedece quem tem juízo e estou aqui para agarrar todas as oportunidades”. De momento, a única certeza do convidado é que pode realmente dividir o teto com a namorada Siri: “já estou procurando um apartamento no Rio de Janeiro e se ela quiser, poderá morar lá comigo. Na entrevista, confessa também que se não fosse o confinamento de três meses na casa do BBB 7, jamais prestaria atenção em Íris, sua atual namorada. “Talvez se eu a conhecesse em uma festa, poderia realmente nem prestar atenção nela; mas na casa, eu fui descobrindo tudo com o passar do tempo. Conforme a conhecia eu me apegava na coragem dela e em toda aquela ingenuidade atrapalhada. Mas estamos bem e nossas empresárias trabalham para conciliar nossas agendas para que a gente fique o maior tempo possível junto”. Mas quando o assunto em pauta é casamento, o xodó nacional desconversa: “casar é entrar na igreja, colocar aliança, assinar papel e pedir permissão ao padre. Ainda é cedo, primeiro a gente precisa se conhecer bem, ter um convívio,” avisa Diego.
Ainda no âmbito pessoal, a celebridade do momento também fala de sexo, traição e sobre os onze anos de namoro, ainda na época do anonimato. “Conheci minha ex-namorada, que hoje é médica, durante a viagem de formatura da 8º série e no começo eu não fui fiel, cometi alguns erros, mas ela veio a me perdoar. Acredito que nunca fui traído e se ela fez, fez bem feito”, declara Alemão.
Durante a atração, o convidado de Marília Gabriela, que é católico, fala sobre a vontade de acompanhar a visita do papa Bento XVI – no próximo mês de maio –, apesar de manifestar sua opinião contrária à igreja católica sobre a questão da proibição do uso do preservativo. “Acho importante para o controle da natalidade, já sobre o aborto eu prefiro não manifestar minha opinião”. Alemão também define o que considera realmente errado em uma trajetória de vida. “Errado é roubar e ser falso, pois quando você mente você rouba a verdade”.
Diego, que adora surfar e assume que não é malhador de academia confessa à Gabi que a fama instantânea trouxe certos constrangimentos. “Eu ganho roupa, já ganhei prancha e muitos outros presentes. Outro dia estava parado no farol e uma pessoa me deu um óculos, por exemplo. Em outra ocasião, elogiei o relógio de um cara e automaticamente ele tirou do pulso e me deu. Agora aprendi e não elogio mais ninguém porque eu fico constrangido”. E quando questionado sobre o que ainda falta nesta nova fase da vida, Alemão não hesita, “minha família, quero voltar logo para a minha casa, ficar com os meus pais e com a minha sobrinha”.
A atração, apresentada pela jornalista Marília Gabriela, vai ao ar neste domingo, às 22h, no GNT.