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Hoje no Brasil: Covid-19 ultrapassa meio milhão de casos, Bolsonaro participa de manifestação à cavalo e confusão em protestos em SP

Na capital paulista, Tropa de Choque chegou lançou bombas para dispersar manifestantes

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Recorde da Covid-19, manifestações em Brasília e São Paulo

O Brasil atingiu neste domingo (31), meio milhão de casos do novo coronavírus  com os 16.409 novas pessoas infectadas e registradas nas últimas 24 horas. São exatamente 514.849 pessoas contaminadas no total.  Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde neste domingo, 480 pessoas tiveram suas mortes registradas nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 29.314.

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No sábado, o Brasil teve recorde de infecções em um dia. Foram 33.274 novos casos registrados de sexta para sábado. Além disso, o País superou a França em número de mortalidades.

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São Paulo continua como o epicentro da doença e  teve 2,5 mil novos casos de contaminação e 83 mortes neste domingo, elevando o total para 109,6 mil e 7,6 mil, respectivamente. Algumas cidades paulistas poderão, a partir desta segunda, 1º, retomar gradualmente a economia. Porém na capital paulista, o prefeito Bruno Covas estendeu a quarentena até dia 15 de junho.

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O Estado do Rio de Janeiro registrou 67 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Também foram registrados 968 novos casos da doença em um dia. Com isso, o total de óbitos no Estado do Rio chegou a 5,3 mil. O número total de casos chegou a 53,3 mil.

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O presidente Jair Bolsonaro em manifestação em Brasília – Instagram

Manifestações marcam o último domingo de maio

Várias manifestações marcaram o último domingo de maio. Pela manhã, o presidente Jair Bolsonaro participou de uma dela, realizada por apoiadores do seu governo no centro de Brasília. A maior parte do tempo, Bolsonaro percorreu as ruas à cavalo. Antes de caminhar perto da multidão, o presidente sobrevoou, de helicóptero, a região da Esplanada e da Praça dos Três Poderes, de onde acenou para as pessoas.O presidente caminhou pela via em frente ao Palácio do Planalto e cumprimentou os apoiadores. Em um determinado momento, Bolsonaro montou em um cavalo da Polícia Militar do Distrito Federal, acenando para os apoiadores. Em seguida, retornou para o Palácio do Planalto, de onde embarcou novamente no helicóptero para retornar ao Palácio do Alvorada, residência oficial. O presidente e boa parte dos manifestantes não usavam máscara, obrigatória em locais públicos do DF.

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Vestindo roupas verdes e amarelas, parte dos manifestantes protestou contra o Supremo Tribunal Federal (STF), com faixas e cartazes contendo dizeres como “Abaixo a ditadura do STF” e pedidos de intervenção militar na Corte. Uma operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, cumpriu, na semana passada, mandados de busca e apreensão contra pessoas investigadas por disseminação ilegal de notícias falsas. Em entrevista no dia seguinte ao da operação, o presidente Jair Bolsonaro disse que a ação foi uma forma de censurar as mídias sociais.

Manifestação em São Paulo – Instagram

Manifestação em São Paulo termina em confusão

Em São Paulo, manifestações pró-democracia convocadas por torcidas organizadas de diversos times de futebol terminaram em confronto com bolsonaristas e policiais em São Paulo.  Os  grupos se enfrentaram na Avenida Paulista, onde foram marcados protestos simultâneos. Ao menos três torcedores foram detidos pela Polícia Militar e levados a uma delegacia da região, de acordo com o G1.

As torcidas organizadas – vestindo camisas de times como Corinthians, Palmeiras e São Paulo – e grupos de esquerda chegaram à Avenida Paulista no início da tarde com bandeiras rubro-negras do antifascismo.  Vestindo roupas pretas e brancas, os manifestantes entoaram gritos pela democracia e contra o presidente.

Grupos a favor de Bolsonaro  portavam as habituais bandeiras do Brasil, além de outras, como a da Ucrânia, e símbolos americanos. Seguravam também cartazes contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

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Por volta das 13h30, a Tropa de Choque chegou ao local e lançou bombas para dispersar o trecho da avenida entre os dois protestos. Em seguida, houve um princípio de briga entre dois grupos contrários. Cerca de meia hora depois, a situação se agravou quando a Tropa de Choque começou a reprimir a manifestação antifascista com mais violência. A Avenida Paulista virou cenário de guerra, com cápsulas de bombas e destroços pelo chão. Antifascistas revidaram lançando pedras e garrafas na polícia.

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Na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, o que  era para ser um protesto pacífica acabou em muita confusão. Os apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro se concentraram em frente ao posto 5, entoando gritos em defesa do presidente e negando a gravidade da pandemia do novo coronavírus.

Membros da torcida organizada do Flamengo “Fla Antifascista” se aproximaram do local e houve agressões verbais entre os dois grupos. A Polícia Militar utilizou spray de pimenta e gás lacrimogênio para dispersar os torcedores. Cerca de uma hora depois, foi a vez de um protesto por igualdade racial chegar próximo ao grupo bolsonarista. Desta vez, a confusão foi maior, com trocas de socos. A polícia interviu novamente. Ainda não há informações sobre feridos.

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Os manifestantes a favor de Bolsonaro voltaram a se reunir e realizaram o protesto ainda por duas horas. Um carro de som acusava: “A pandemia é uma farsa pra inserir o Brasil numa ditadura internacional comunista”. A mensagem gravada também pedia que os manifestantes respirassem o “belo ar de Copacabana”, mas alguns ainda preferiam continuar usando suas máscaras. O veículo ainda pediu a prisão de Wilson Witzel, governador do Rio.

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Núcia Ferreira
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