Novo boletim do Ministério da Saúde divulgou mais 807 mortes e 11.687 novos diagnósticos positivos para a Covid-19. Conforme o órgão, o país agora contabiliza 23.473 mortes e 374.898 casos da doença. A taxa de letalidade do vírus no país é de 6,26%. Ainda segundo o Ministério, 153.833 conseguiram se recuperar – 41% do número total de casos positivos.
O balanço anterior da pasta federal registrava 22.666 mortes e 363.211 casos. De sábado para segunda, tinham sido contabilizados 653 novos óbitos e 15.813 novos diagnósticos positivos. O recorde de mortes em 24 horas foi registrado no último dia 21, quando o ministério contabilizou 1.188 mortes. Já o recorde de casos foi registrado um dia depois (22). Na ocasião, foram contabilizados 20.803 diagnósticos positivos apenas de um dia para o outro.
O estado de São Paulo continua registrando o maior número de infecções pelo novo coronavírus: 83.625. Em seguida vem o Rio de Janeiro (39.298), Ceará (36.185), Amazonas (30.282) e Pernambuco (28.366). Em relação aos óbitos, São Paulo também aparece na primeira posição, com 6.220 mortes por coronavírus. Depois vêm Rio de Janeiro (4.105 ) Ceará (2.493), Pará (2.372) e Pernambuco (2.248).
OMS suspende pesquisas com a cloroquina
Enquanto no Brasil os medicamentos estão sendo defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma suspensão temporária dos testes que vinha conduzindo com a cloroquina e a hidroxicloroquina por meio da articulação internacional conhecida como Solidariedade.
A decisão foi comunicada pelo diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na introdução da entrevista coletiva deste segunda-feira (25). Ela resultou da deliberação do grupo executivo da Solidariedade, que testa possíveis terapias contra a Covid-19. Segundo Ghebreyesus, a suspensão se baseou num estudo publicado na “Lancet”, a maior publicação científica do mundo, na última sexta-feira.
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A pesquisa foi realizada com 96 mil pessoas e mostrou que a cloroquina e a hidroxicloroquina não apenas não tiveram sucesso no tratamento da doença, como também aumentaram os riscos de morte decorrente de arritmia cardíaca. “O grupo executivo implementou uma pausa temporária do braço da hidroxicloroquina no Estudo de Solidariedade, enquanto os dados de segurança são revisados pelo Conselho de Monitoramento de Segurança de Dados”, informou o diretor-geral.
João Doria quer prorrogar quarentena em São Paulo
O governador de São Paulo, João Doria, disse nesta segunda-feira (25), que vai prorrogar a quarentena no Estado. Porém, ele ressalta que a ação terá maior ou menor flexibilidade dependendo da situação de cada região.
Segundo o governador, existe a possibilidade de executar uma quarentena “heterogênea do ponto de vista regional; medidas que serão adotadas para a capital de São Paulo e região metropolitana não serão as mesmas para o interior”. As informações foram divulgadas por Doria em entrevista à GloboNews.
A quarentena atual está prevista para terminar no próximo domingo (31), mas pode ser prorrogada. “Teremos uma nova quarentena, não é imaginável que não tenhamos uma nova quarentena, mas ela vai ser inteligente”, explicou Doria, que diz não querer “penalizar quem não precisa ser penalizado e não afrouxar onde não se pode”. Os detalhes da nova quarentena serão expostos e explicados pelo governador em coletiva de imprensa marcada para a tarde da próxima quarta-feira (27).
No Rio, prefeito diz que pandemia está ‘dominada’
Apesar de novos casos do novo coronavírus continuarem sendo contabilizados no Rio, o prefeito Marcelo Crivella disse nesta segunda-feira (25) que considera que a pandemia do coronavírus está dominada na cidade.
O prefeito disse, ainda, que começa a haver uma redução de casos no Rio e já se sente relaxado o bastante para dar um mergulho no mar, o que ele não faz desde que assumiu o cargo em 2017. “Nós hoje dominamos a pandemia. No sentido que previmos todas as ondas. Não tivemos o caos, graças ao bom Deus. A saúde estadual teve algumas dificuldades. Esta semana chegam mais equipamentos que poderemos ceder a outras unidades, inclusive privadas. Cabe lembrar que os leitos do Rio de Janeiro não são da cidade, mas da Região Metropolitana do Rio”, disse.
O processo de fim de quarentena, no entanto, pode levar ainda tempo. Na hipótese mais otimista, pelo menos 75 dias a partir do momento em que setores da economia forem sendo reabertos, segundo técnicos da própria prefeitura O assessor especial da Casa Civil, Alexandre Campos, diz que quinzenalmente são feitas avaliações sobre o comportamento da doença para decidir sobre aberturas progressivas de serviços. A gente está falando se tudo der certo de 75 dias se o mundo for perfeito a partir do dia em que o processo de reabertura começar. As avaliações sobre a evolução dos casos têm que ser feitas a cada 15 dias. Estamos falando de cinco ciclos”, analisou.