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Hoje no Brasil: Números da Covid-19, Trump rompe com OMS e Bolsonaro tem prazo para se manifestar sobre ‘Fake News’

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Coronavírus, Donald Trump e Jair Bolsonaro – Montagem Área Vip

O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (29) que o Brasil registrou mais 1.124 mortes pelo novo coronavírus, Covid-19, nas últimas 24 horas, elevando o número total para 27.878. Com isso, torna-se o quinto país com mais óbitos pela doença em todo o mundo, ultrapassando a Espanha (27.121 vítimas).

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Do total de casos confirmados, 247.812 estão em acompanhamento e 189.476 foram recuperados. Há ainda 4.245 óbitos sendo analisados. A letalidade (número de mortes pelo de casos confirmados) ficou em 6% e a mortalidade atingiu 13,3 por 100 mil habitantes.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (7.275). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (5.079), Ceará (2.859), Pará (2.827) e Pernambuco (2.669).

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Além disso, foram registradas mortes no Amazonas (2.011), Maranhão (911), Bahia (609), Espírito Santo (560), Alagoas (406), Paraíba (327), Rio Grande do Norte (268), Minas Gerais (257), Rio Grande do Sul (213), Amapá (207), Paraná (173), Distrito Federal (154), Piauí (146), Rondônia (145), Santa Catarina (134), Sergipe (142), Acre (135), Goiás (119), Roraima (108), Tocantins (70), Mato Grosso (56) e Mato Grosso do Sul (18).

Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (101.556), Rio de Janeiro (47.953), Amazonas (38.909), Ceará (38.395) e Pará (36.486). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Pernambuco (32.255), Maranhão (30.482), Bahia (16.917), Espírito Santo (12.903) e Paraíba (12.011).

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Fonte: Ministério da Saúde

Trump rompe com a Organização Mundial da Saúde

Donald Trump – Instagram

Nesta sexta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou  que está encerrando o relacionamento dos EUA com a Organização Mundial da Saúde (OMS), alegando que a agência se tornou essencialmente uma organização fantoche da China e criticando sua atuação durante a pandemia de coronavírus.

No Jardim das Rosas da Casa Branca, Trump ratificou as ameaças repetidas de eliminar o financiamento norte-americano para a OMS, que chega a centenas de milhões de dólares por ano. Ele disse,ainda,  que a OMS falhou em fazer reformas na organização exigidas por ele no início deste mês. Ele afirmou que as autoridades chinesas “ignoraram suas obrigações de comunicação” sobre o vírus à OMS e pressionaram a OMS a “enganar o mundo” quando o vírus foi descoberto pelas autoridades chinesas.

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“A China tem controle total sobre a Organização Mundial da Saúde, apesar de pagar apenas US$ 40 milhões por ano, em comparação com os cerca de US$ 450 milhões por ano que os Estados Unidos estão pagando. Nós detalhamos as reformas que ela deveria fazer e nos engajamos diretamente, mas eles se recusaram a agir”, disse Trump.

A Organização Mundial da Saúde é uma agência especializada da ONU – um organismo internacional independente que trabalha com as Nações Unidas. A OMS e um porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, ainda não responderam ao um pedido de comentário sobre a decisão de Trump.

Fonte: Agência Brasil

Jair Bolsonaro – Reprodução: TV Globo

Bolsonaro ganha tempo para se manifestar sobre Fake News

O ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu  um prazo de três dias para o presidente Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão se manifestarem sobre a inclusão de informações do inquérito das fake news em dois processos da Justiça Eleitora. Os inquéritos apuram se a chapa vencedora da eleição presidencial em 2018 usou empresas para efetuarem disparos em massa de mensagens com notícias falsas contra opositores.

Segundo o jornal Extra, a conduta incluiria a compra de cadastros prontos com dados de usuários, o que é vedado pela legislação, além do uso de robôs para espalhar o conteúdo em redes sociais. Além disso, segundo a acusação, pelo menos parte do pagamento das companhias foi financiado diretamente por empresários, omitindo os custos da prestação de contas oficial da campanha.

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O pedido foi feito pelo PT, autor de ambas as ações. O inquérito das fake news, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), apura a existência de um esquema de financiamento à disseminação de notícias falsas, além de ofensas e ameaças a autoridades, como os próprios ministros da Corte. Na quarta-feira, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão relacionados à investigação.

Empresários suspeitos de financiarem o esquema de divulgação de notícias falsas tiveram os sigilos fiscal e bancário por um período que engloba a última campanha presidencial. O dono da Havan, Luciano Hang, é um dos investigados e também foi intimado a se manifestar sobre o pedido de compartilhamento de informações apresentado ao TSE.

No Rio de Janeiro, Guia de Orientações será usado para trabalhadores da indústria

Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou, hoje (29), o Guia de Orientações para a Retomada Segura das Atividades Industriais, de forma a permitir que as empresas retomem as atividades em um ambiente de segurança para os trabalhadores, durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, ressaltou que nessa retomada em primeiro lugar vem a pessoa. “Nós nunca iríamos induzir o trabalhador a entrar em risco”.  Gouvêa Vieira lembrou que a economia está parada há mais de dois meses, e o setor público não tem mais recursos para atender aos necessitados porque “acabou a arrecadação”.

Segundo ele, o Brasil, diferentemente dos países europeus, que são nações ricas e com maior fôlego para ir adiante, “tem que descobrir um caminho para seguir em frente, protegendo a pessoa e, ao mesmo tempo, proporcionando renda”.

O guia abrange diversos segmentos industriais, cada um com suas particularidades, e todos obedecem aos parâmetros estabelecidos pelas autoridades sanitárias do Brasil, bem como às regras da Organização Mundial da Saúde (OMS). “De tal forma que o empresário possa ter uma orientação sobre como ajustar seus trabalhadores nessa crise horrorosa”.

 

Fonte Agência Brasil

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Núcia Ferreira
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