Sábado, dia 16 de maio de 2020. Vem ficar por dentro das notícias mais relevantes do Brasil em mais um boletim Área News.
O novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde neste sábado (16) registra 233.142 casos confirmados da doença e 15.633 mortes. Os números de casos superam a Itália, segundo dados do governo local, tem 224.760, e a Espanha, que tem 230.698.
De acordo com último o balanço do ministério, foram notificados 816 novos óbitos de sexta para sábado, sendo que 404 foram dos últimos três dias. Há outras 2.304 mortes em investigação.
Segundo o ranking da universidade americana Johns Hopkins, apenas Reino Unido (241.455), Rússia (272.043) e Estados Unidos (1.450.269) têm mais casos confirmados da doença que o Brasil. No ranking de mortes causadas por Covid-19, o Brasil continua na sexta posição, atrás da França (27.532), Espanha (27.563), Itália (31.610), Reino Unido (34.456) e Estados Unidos (87.841).
General Eduardo Pazuello assume Ministério da Saúde interinamente
O Ministério da Saúde confirmou, esta manhã (16), que o secretário executivo da pasta, Eduardo Pazuello, assumirá interinamente o comando do ministério, substituindo Nelson Teich, que deixou o governo ontem (15).
General do Exército, Pazuello foi nomeado para o segundo cargo mais alto da hierarquia ministerial no último dia 22, após Teich assumir o ministério no lugar de Luiz Henrique Mandetta.
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Especialista em Logística, o militar foi coordenador logístico das tropas do Exército durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, além de ter coordenado as operações da Operação Acolhida, que presta assistência aos imigrantes venezuelanos que chegam a Roraima fugindo da crise política e econômica no país vizinho.
Na sexta, ao pedir demissão e deixar o governo, o médico Nelson Teich disse que deixou, para quem quer que viesse a sucedê-lo no cargo, um plano de trabalho “pronto para auxiliar os secretários estaduais e municipais a tentar entender o que está acontecendo e pensar próximos passos”.
Teich não entrou em detalhes sobre os motivos de sua saída, mas havia divergências públicas entre ele e o presidente Jair Bolsonaro sobre temas como o distanciamento social e o uso da cloroquina para o tratamento da covid-19. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, a decisão foi motivada por questões pessoais.
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Durante coletiva de imprensa, Netto comentou que o presidente defende formas de enfrentar o novo coronavírus diferentes das que Teich e Mandetta propunham. Segundo o ministro, Bolsonaro é contrário aos “excessos”, defendendo, por exemplo, o isolamento vertical – que estabelece o isolamento social apenas para as pessoas que integrem grupos de risco (idosos, pacientes com diabetes e doenças cardiovasculares) ou que estejam infectadas e o uso da hidroxicloroquina na fase inicial da doença.
Fonte Agência Brasil
Hamilton Mourão com suspeita da Covid-19
O vice-presidente Hamilton Mourão e sua esposa Paula Mourão foram submetidos neste sábado (16) a teste para Covid-19. Os dois entraram em isolamento no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-Presidência. A decisão veio após a confirmação do teste positivo para a doença de um servidor que esteve próximo de Mourão na quarta-feira (13). De acordo com a assessoria da vice-Presidência, Mourão não cumprirá expediente na próxima segunda-feira (18) e aguardará os resultados dos testes, previstos para saírem nesse dia.
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Fonte: Agência Brasil
Bolsonaro cancela pronunciamento
O presidente Jair Bolsonaro cancelou o pronunciamento que faria em rede nacional de rádio e televisão neste sábado (16). O objetivo do pronunciamento era defender mais uma vez o fim de medidas de isolamento social, segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
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No fim da tarde, o presidente saiu rapidamente para cumprimentar os apoiadores que o aguardavam na portaria do Palácio da Alvorada, uma das residências oficiais da Presidência, e indicou que deve participar de novas manifestações favoráveis ao governo no domingo (17). “Onze horas na rampa”, comentou, em referência à rampa do Palácio do Planalto, de onde costuma acompanhar os protestos.
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