O número de casos do novo coronavírus continua aumentando. Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde atualizou os números da doença e revelou mais 12.247 novas pessoas com a Covid-19. O resultado marcou um acréscimo de 2,2% em relação ao domingo (31),totalizando, agora, 526.447 infectados.
O balanço diário da pasta divulgou ainda, mais 623 novas mortes envolvendo a doença, chegando a 29.937 óbito. O resultado representou um aumento de 2,1% em relação ao dia anterior, quando foram contabilizados 29.314 falecimentos por covid-19. Geralmente, os dados são menores aos domingos e segunda, quando há menos alimentação do banco de dados, e maiores na terça-feira, quando há acúmulo de novos dados do fim de semana.
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Do total de casos confirmados, 285.430 estão em acompanhamento e 211.080 foram recuperados. Há ainda 4.412 óbitos sendo analisados. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (7.667). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (5.462), Ceará (3.188), Pará (2.925) e Pernambuco (2.875).
Foram registradas mortes no Amazonas (2.071), Maranhão (976), Bahia (701), Espírito Santo (614), Alagoas (461), Paraíba (370), Rio Grande do Norte (323), Minas Gerais (278), Rio Grande do Sul (232), Amapá (228), Paraná (190), Distrito Federal (171), Piauí (168), Sergipe (166), Acre (161), Rondônia (159), Santa Catarina (146), Goiás (127), Roraima (116), Tocantins (76), Mato Grosso (66) e Mato Grosso do Sul (20).
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Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (111.269), Rio de Janeiro (54.530), Ceará (50.504), Amazonas (41.774) e Pará (38.046). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Maranhão (35.297), Pernambuco (34.900), Bahia (18.898), Espírito Santo (14.069) e Paraíba (13.695).
De acordo com o mapa global da universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, o Brasil é o 2º colocado em número de casos, atrás apenas dos Estados Unidos (1,8 milhão). O país é o 4º no ranking de mortes em decorrência da Covid-19, atrás Itália (33.475), Reino Unido (39.127) e Estados Unidos (104.812). O Brasil cai nos rankings quando os dados são tomados proporcionalmente a sua população.
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OMS afirma que o Brasil não atingiu o pico da Covid-19
Enquanto aumenta o número de infectados pelo novo coronavírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chega a uma conclusão preocupante para o Brasil. O diretor-executivo da OMS, Michael Ryan, afirmou nesta segunda-feira (01) que o Brasil ainda não registrou o pior momento da pandemia.
Segundo o G1, o representante da OMS alertou que ainda não há como prever quando a América do Sul atingirá o pico de transmissão da Covid-19, região que tem cinco dos 10 países com maior taxa de contaminação do mundo. A lista é composta pelo Brasil, Colômbia, Chile, Peru, México, Haiti, Argentina e Bolívia. “Claramente a situação em alguns países sul-americanos está longe da estabilidade. Houve um crescimento rápido dos casos e os sistemas de saúde estão sob pressão”, alertou.
Ryan ainda explicou que essa região está sendo considerada como uma ‘antena’ de transmissão do vírus atualmente e os países estão tendo que trabalhar para entender essa escala. Tivemos respostas diferentes. Vemos bons exemplos de governos que adotaram uma estratégia ampla, dirigidos pela ciência. Em outras situações, vemos a ausência e fraqueza nisso”, acrescentou. Por fim, Ryan disse que, neste momento, é preciso demonstrar solidariedade e trabalhar com esses países para que eles consigam controlar a pandemia do novo coronavírus.
Rodrigo Maia condena manifestações em meio a pandemia
Depois de um domingo tumultuado por manifestações nas capitais brasileiras, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta segunda-feira que as manifestações contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional são “inaceitáveis” e que a participação do presidente Jair Bolsonaro nos atos é “muito ruim”.
No domingo, atos contra o STF e o Congresso aconteceram em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Além de gerar aglomeração, o ato em Brasília ainda contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, que além de não usar máscara, caminhou próximo a apoiadores.
Para Maia, é preocupante o apoio do Governo em meio a pandemia. “Num momento como este, numa pandemia que atinge a todo mundo e atinge ao Brasil, nós, acompanhando movimentos como esse do último domingo, que são inaceitáveis, é inaceitável que se exista, que se faça uma mobilização e que tenha respaldo do governo. Um governo eleito de forma democrática precisa respeitar as instituições democráticas”, afirmou Maia em transmissão ao vivo do portal UOL.
Questionado sobre a ida de Bolsonaro às manifestações, o que tem acontecido semanalmente, Maia disse que é preciso “criticar e condenar” atitudes assim. “Muito ruim porque na semana passada ele foi às manifestações, mais uma vez eu acho que estimulando as aglomerações, o que é muito ruim, mas pelo menos sinalizando, pelo menos os ministros do Palácio [do Planalto], que não havia, pelo menos na parte que ele participou, ataques ao STF, ao Parlamento”, disse.
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Bolsonaro sugere a apoiadores que não façam manifestações no próximo domingo
O presidente Jair Bolsonaro conversou com alguns apoiadores do lado de fora do Palácio do Planalto nesta segunda-feira. Ele pediu que eles não compareçam às ruas no próximo domingo (7), quando estão previstas manifestações contrárias ao governo. No domingo, houve tumulto em São Paulo e Rio de Janeiro com manifestações entre grupos a favor e contra o Governo.
Nas últimas semanas, aos domingos, grupos que apoiam o presidente têm se manifestado pela continuidade das ações do Executivo e com críticas à atuação do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Em Brasília, eles se reúnem na Esplanada dos Ministérios e Praça dos Três Poderes, onde o presidente também comparece para cumprimentá-los.
“Estão marcando domingo um movimento, né? Deixa sozinho domingo. Eu não coordeno nada, não sou dono de grupo, não participo de nada, eu só vou prestigiar vocês que estão me apoiando, fazem um movimento limpo, decente, pela democracia, pela lei e pela ordem. Eu apenas compareço. Não conheço praticamente ninguém desses grupos. Eu acho que, já que marcaram para domingo, deixa eles domingo lá”, disse, ao deixar o Palácio da Alvorada, em Brasília.
Na manhã desta segunda-feira, os seguranças da Presidência encaminharam os apoiadores para uma área interna do Alvorada, longe da imprensa, onde Bolsonaro parou para cumprimentá-los. Normalmente, eles ficam em um espaço reservado aos visitantes na área externa da residência oficial. A conversa foi transmitida ao vivo na página pessoal do presidente no Facebook.
Fonte: Agência Brasil
João Doria coloca ordem em manifestações em São Paulo
Depois de um domingo tumultuado em São Paulo com manifestações que terminaram em muita confusão, o governador de São Paulo, João Doria, disse nesta segunda-feira que a Polícia Militar do estado vai impedir que duas manifestações opostas, contrárias ou favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro, ocorram no mesmo dia, local e horário. A medida é para evitar a possibilidade de confrontos.
À imprensa, Doria afirmou que não existe intenção de proibir as manifestações, porém deve haver responsabilidade. “O governo de São Paulo volta a repetir que não cerceará nenhum direito à manifestação, seja de quem for, seja de que lado estiver fazendo seu protesto. O governo do estado de São Paulo garantiu e garantirá o direito de manifestação a quem quer que seja. Todos têm direito a se manifestar, mas ninguém terá direito a agredir”, disse o governador. “Estamos de acordo para que, a partir de agora, não tenhamos duas manifestações no mesmo local, no mesmo horário ou no mesmo dia”, acrescentou.
No domingo (31), dois atos foram marcados na Avenida Paulista. Um deles, a favor do governo, foi realizado em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. O outro, contrário ao governo e liderado por torcidas de futebol paulistas, ocorreu na frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
As duas manifestações acabaram se chocando e criando tumulto. De acordo com a PM, para impedir a confusão, a polícia precisou agir, usando gás lacrimogêneo. “Graças à intervenção da Polícia Militar ontem, na Avenida Paulista, evitamos uma situação de confronto que poderia trazer resultados gravíssimos, de pessoas feridas, de parte a parte”, destacou Doria.
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Doria alertou que manifestações de princípios antidemocráticos, atreladas ao nazismo e ao fascismo, por exemplo, não serão toleradas no estado e são proibidas pela Constituição. “Manifestações que estabeleçam discriminação racial são proibidas pela Constituição brasileira. Se houver qualquer manifestação explícita, com sinais que indiquem discriminação à comunidade judaica, por exemplo, a ação da Polícia Militar será feita porque ela [esse tipo de manifestação] é proibida pela Constituição”, acrescentou.
Fonte: Agência Brasil